Com Willian Bigode inspirado, Verdão derrota o Tigre
Atacante é o garçom do primeiro gol e autor do segundo tento
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
Em uma rotina desde a edição de 1979, o Verdão completou a 15ª estreia sem perder na Taça Libertadores. Nesta quarta-feira (4), na Argentina, o time derrotou o Tigre, por 2 a 0, pelo Grupo B da competição.
Ao longo desse período, o Verdão coleciona 12 vitórias, sendo três triunfos consecutivos, e três empates. Em busca da segunda vitória e centésima no torneio continental, na próxima terça-feira (10), o Palmeiras recebe o Guaraní-PAR, que eliminou o Corinthians, no estádio Allianz Parque.
Contra uma equipe de baixo nível técnico, que está na segunda divisão do futebol argentino, o técnico Wanderley Luxemburgo apostou em uma formação mais ofensiva. Foram quatro atacantes: Dudu, que jogou mais recuado, Rony aberto pela esquerda, Willian à direita e Luiz Adriano posicionado pelo meio.
Foi com essa movimentação que saíram os dois gols. No primeiro tempo, aos 16min, Luiz Adriano concluiu com perfeição a assistência de Willian Bigode.
Na etapa final, o garçom recebeu passe de Rony e, aos 19min, ampliou com um belo gol, quando o Palmeiras já jogava com um atleta mais. O argentino Acuña foi expulso, aos 16min.
Entre marcar os dois gols, principalmente na primeira etapa, os palmeirenses apresentaram problemas quando estavam sem a bola.
Dessa maneira, o time argentino rondou a área do goleiro Weverton. Para sorte da equipe brasileira, o adversário não teve competência nas finalizações.
Na etapa final, marcando melhor e com o Tigre se lançando ao ataque, o Verdão soube emendar os contragolpes. Assim, quase fez o segundo em um chute de longe do volante Ramires, aos 7min, que carimbou o travessão de Marinelli.
Como o tento de Willian Bigode acabou com a empolgação dos donos da casa, ficou a expectativa de vitória com goleada.
Houve três problemas para que fez com que isso não se concretizasse. Primeiro, o Alviverde abusou do do preciosismo e não conseguiu traduzir a superioridade numérica e técnica em finalizações certeiras.
Segundo, em um erro do árbitro colombiano Wilmar Roldán, que não deu um pênalti do goleiro Marinelli sobre Willian Bigode.
Por último, para tentar melhorar o apetite ofensivo, Luxa colocou Gabriel Veron e Zé Rafael nos lugares, respectivamente, de Luiz Adriano e Willian. Essas trocas só serviram para a equipe manter a posse de bola.