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Oi, tum, tum, bate coração, oi, tum, coração pode bater, oi, tum, tum, tum, bate coração, que eu morro de amor com muito prazer... Alô, povão, agora é fé! Dando corda para as teorias conspiratórias que sustentam que a “comunista” TV Globo é contra o “cloroquiner” lunático que elegeram (essa culpa eu não carrego!), a emissora reprisou Corinthians 1 x 0 Chelsea, obrigando a Fiel a ficar em casa e, pois, cumprir o isolamento social.
O idiota da objetividade pergunta: por que reexibir o histórico jogo se, desde 16 de dezembro de 2012, a partida está disponível na internet para ser vista e revista a qualquer dia, qualquer horário, por qualquer um?
Como eu não tenho a classe rodriguiana, apelo, em nome do didatismo, mesmo violentando as minhas pudicas convicções, a analogia entre o esporte e sexo: porque futebol não é masturbação!
Simples assim! A melhor invenção do homem é uma suruba! Não se joga sozinho. Nem em dupla. Nem trio. E mais. Para ser bããããão mesmo tem que ter dois bandos se pegando e plateia!
Basílio (que, aos 4 anos, assistiu à final do Mundial de Clubes de 2012 com a mãe, enquanto o pai trampava em Yokohama por este Agora) passa o dia conectado, mas só reviu, uniformizado, a final diante do time inglês agora.
E só teve graça porque, quando o Galvão mandou o “olhugol”, “olhugol”, “olhugol” na cabeçada do compatriota do Cachito Ramírez, o “chupa, porco” que o Basa soltou na janela da ZL foi simultâneo ao “vai, Curinchá” em Osasco e ao “ê, ê, ê, fuck you, Chelsê” ouvido na Vila Maria!
Como não basta ser pai, fui obrigado até a deixar a minha doentia timidez de lado, tirar a camisa, rodar e fazer o pô-ró-pó-pó na sala com o Maloquinha!
O mundo pós-pandemia terá que mudar e, saravá, são Jorge, ter a essência do futebol! Somos interdependentes! Não há vida sem senso coletivo.
Até para gritar “chupa” na janela, feliz no caso do meu filho, ou ouvir com raiva, no caso do vizinho do apartamento 53 (“chupa” de novo), precisamos um do outro.
Aristóteles: “O homem solitário é uma besta ou um deus”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!