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Mundo Olímpico: A hora da verdade para o Brasil em Tóquio

Delegação brasileira tem grande expectativa de recorde de medalhas

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São Paulo

Enfim, chegou a hora! Com um ano de atraso, por causa da pandemia de Covid-19, os Jogos Olímpicos de Tóquio estão à toda e o Brasil tem a chance de subir mais um degrau no quadro geral de medalhas.

Isso é possível por causa da entrada no programa olímpico do surfe e do skate, cujas competições começam na noite deste sábado no horário do Brasil. Duas modalidades apenas, mas com potencial para o país conquistar até 16 medalhas. Claro que não será fácil e esse resultado ideal não deve ocorrer, mas se garantir pelo menos dois ouros e três pratas ou bronzes, o país poderá deixar para trás tradicionais potências esportivas, como Espanha, Itália, Holanda e Austrália.

Seria um salto de qualidade, possivelmente, superando as 19 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes) conquistadas na Rio-2016.

Ainda estaríamos muito longe de nações com cultura esportiva, como os líderes EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e Alemanha, mas seria um alento para um país de mais de 200 milhões de habitantes e com potencial nem de longe atingido.

No surfe, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira são favoritos absolutos, devido aos seus resultados na Liga Mundial desta temporada. Seria uma tragédia se não forem ouro e prata, em qualquer ordem.

No feminino, as brasileiras Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima correm por fora, mas também têm condições de surpreender.

No skate, as maiores chances estão com o trio feminino da categoria street. Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Letícia Bufoni entram como favoritas e podem até preencher todo o pódio, o que seria inédito.

Já na street masculina e na park nos dois gêneros, nossos atletas também são de alto nível e podem subir ao pódio, embora não sejam os favoritos absolutos.

De qualquer forma, torcida não vai faltar.

A melhora de desempenho do Brasil passa diretamente pela confirmação das outras chances. No futebol, as duas seleções demonstraram nas goleadas da primeira rodada que estão em grande forma e lutarão pelo ouro. Vôlei, vôlei de praia, judô e vela sempre conquistam alguns pódios.

O atletismo também tem boa chance com Alison dos Santos, assim como Isaquias Queiroz na canoagem, Bia Ferreira no boxe e Henrique Avancini no mountain bike. Só precisam confirmar.

Claudinei Queiroz

49 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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