Programa de demissão do Banco do Brasil atrai 2.300
Funcionários receberão até 9,8 salários e manterão plano de saúde por um ano
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Finalizado no dia 14 deste mês, o programa de reestruturação de quadros do Banco do Brasil teve a adesão de 2.367 funcionários. O plano de demissões integra um conjunto de medidas anunciadas pelo banco no fim do mês de julho.
Quem aderiu ao desligamento voluntário vai receber o pagamento de até 9,8 salários, o que pode variar de R$ 20 mil a R$ 200 mil. Além disso, o banco também vai custear o plano de saúde dos funcionários que optaram pela saída e de seus dependentes pelo período de um ano.
Quando anunciou o plano de reestruturação, o banco informou que não havia uma meta de demissões, pois o objetivo seria readequar o quadro de funcionários. Os desligamentos interessados poderia ocorrer nas modalidades aposentadoria ou saída consensual, previstos na legislação trabalhista.
Além das demissões, o programa de readequação redistribuiu pessoal e, assim, funcionários de setores com excesso de quadros também poderiam ser deslocados para vagas em outras unidades.
Em relação à estrutura física, o Banco do Brasil diz que não haverá redução de pontos de atendimento, mas 333 agências serão transformadas em postos avançados (estrutura menor e mais barata). O plano de reestruturação também prevê agências destinadas ao atendimento de empresas.
As mudanças foram aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil e estão sendo implementadas neste segundo semestre.
Em comunicado ao mercado, o banco estimou em R$ 260 milhões os gastos com a reestruturação. A expectativa é que a redução no quadro de funcionários resulte, a partir de 2020, em uma economia anual de R$ 490 milhões.