Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Vítima de golpe, cliente quer estorno; veja outras reclamações

O leitor relata que recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como funcionária da loja do cartão administrado pelo Bradesco

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São Paulo

O aposentado Nasar Davidian, 85 anos, de Osasco (Grande SP), alega ter sofrido um golpe no qual foi lesado em R$ 3.800 e pede que o Bradesco o compense pela perda. 

Ele é titular de um cartão de crédito de uma loja, administrado pelo banco, e conta que recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como funcionária da rede. No telefonema, foi informado de uma tentativa de fraude.

Na sequência, ele afirma que ligou para o serviço de atendimento e foi instruído a realizar o cancelamento do cartão, cortá-lo e entregar para um motoboy. “Eu acreditei estar falando com alguém do setor de segurança, já que eu mesmo havia feito a ligação.”

Foram sete compras realizadas sem anuência de Nasar, que totalizam R$ 3.800. Ao registrar um boletim de ocorrência, notou que os policiais se referiam ao caso como golpe do motoboy. O Bradesco sabia que isso vem ocorrendo, mas não acredita na minha palavra. É um absurdo.” 

Bradesco envia carta ao consumidor

O Bradesco informa que enviou uma carta para o cliente com as devidas explicações. O aposentado diz que o banco se eximiu de culpa. “Minhas faturas giram em torno de R$ 100, R$ 200. Eles não têm um departamento para coibir este tipo de coisa? Vou entrar com uma ação, inclusive por danos morais”, disse.

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Veja outras reclamações

Americanas.com

O artista visual Milton Blaser, 66 anos, da Vila Madalena (zona oeste), comprou uma placa-mãe pelo site das Americanas, mas reclama que, mesmo apresentando defeitos, a empresa se negou a realizar a troca. O produto foi adquirido em junho e, ao procurar a rede, ele foi informado de que o período de garantia já tinha expirado. 

Resposta

As Americanas.com informam que já estão providenciando a troca do item. “Ainda não recebi, mas se prontificaram a resolver”, disse o leitor.

Net 

O aposentado Sérgio Rodrigues Lopes, 83 anos, de Lauzane Paulista (zona norte), afirma que continua recebendo ligações de cobrança mesmo após quitar uma dívida com a Net. “Isso é um absurdo, eles estão me cobrando por algo que eu já paguei. Por isso, peço a intervenção do Defesa do Cidadão.” 

Resposta

A Net informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e regularizou a situação. A operadora diz ainda estar à disposição. “Não quero mais que fiquem me aborrecendo por coisas que não devo”, finaliza.

Banco Pan

Valdir Ariel Ferreira, 68 anos, Mauá (Grande SP), afirma que o Banco Pan está descontando R$ 164,65 por mês de sua aposentadoria, referente ao valor de pagamento mínimo de um cartão consignado que ele diz nunca teve.

Resposta

O Banco Pan informa que solicitou ao consumidor que encaminhasse a documentação necessária para contestação do contrato de cartão consignado formalizado em seu nome, que não reconhece, mas ele se nega a atender o pedido. 

TIM 

A auxiliar de escritório Thaís Araújo Carneiro Cosso, 26 anos, do Jardim São Gabriel (zona leste), não consegue usar internet móvel em seu celular e reclama do tratamento dispensado pela TIM no caso. Com um plano pós-pago, que varia em torno de R$ 100 mensais, ela relata receber mensagens de texto da própria operadora que informam que a franquia de dados foi esgotada. “Estou indignada com o serviço que eles estão me fornecendo sendo que pago a minha conta em dia”, afirma. 

Resposta

Até a conclusão desta edição, a TIM ainda não havia se manifestado sobre o assunto.

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