Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Mato alto e lixo em terreno incomodam moradora da zona leste

Segundo leitora, área abandonada é de responsabilidade da CDHU e não recebe manutenção há meses

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A atendente Luana de França, 34 anos, da Vila Sílvia, Cangaíba (zona leste), queixa-se de um terreno abandonado em frente a sua residência, entre as ruas Barra dos Coqueiros e Novo Oriente do Piauí­.

Segundo ela, o local é de propriedade da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e sem utilização virou ponto de descarte de lixo, além de não receber manutenção e limpeza há meses. 

“O mato já está chegando a dois metros nesse lugar. Não aguentamos mais tanto descaso. Além da sujeira, animais e insetos se multiplicam ali, temos medo do que pode acontecer com todo esse mato gigante”, conta Luana.

A atendente Luana de França, 34 anos, da Vila Sílvia, Cangaíba (zona leste), ao lado do mato que tomou conta do terreno: “Além da sujeira, animais e insetos se multiplicam ali. É um total descaso”, afirma  - Martha Salomão/Folhapress

A atendente conta que procurou a CDHU e também a Prefeitura de São Paulo  para pedir explicações sobre a limpeza e manutenção do local, mas, até agora, não recebeu nenhuma resposta de nenhum dos órgãos responsáveis.

“Nossa segurança, nossa saúde e nossos direitos como cidadãos estão sendo desrespeitados e ninguém se importa. Falo por mim e por todos os moradores da região que sofrem com essa situação”, afirma a leitora, que pediu a ajuda ao Defesa do Cidadão.

“O terreno desativado tem que receber manutenção regular e urgente. Esse mato precisa ser cortado. Existem pessoas que moram por perto e podem sofrer as consequências desse abandono”, queixa-se.

Segundo moradora de Cangaíba, área abandonada é de responsabilidade da CDHU e não recebe manutenção há meses - Martha Salomão/Folhapress

Mato alto e lixo em terreno incomodam

A CDHU informa que realiza periodicamente serviços de limpeza e manutenção no terreno. A companhia afirma que, em agosto de 2019, foi efetuado o corte de mato, recomposto o cercamento e realizada a retirada de lixos, restos de construções, móveis entre outros materiais.


O órgão diz ainda que conforme cronograma, a próxima manutenção do terreno ocorrerá em março. 
Em novo contato com o Agora, a leitora lamentou a resposta: “Mais dois meses nessa situação. Eles deveriam traçar um plano de zeladoria para o local”, disse ela. 

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