O porteiro Manuel Joaquim de Aragão Neto, 60 anos, morador da Santa Ifigênia (região central), conta que está aguardando há seis meses por uma cirurgia em seu joelho na rede pública de saúde.
O leitor afirma estar afastado de suas atividades de trabalho justamente por causa dos problemas de saúde relacionados ao seu joelho e reclama da demora em conseguir uma data para o procedimento gratuito.
“Passei por todos os processos do SUS, desde a consulta até o momento em que me foi dito que eu deveria operar. Achei que logo marcariam uma data, mas já se passaram tantos meses que estou desesperançoso quanto a esse assunto, por isso resolvi entrar em contato com o Defesa do Cidadão”, diz Aragão Neto.
Segundo o porteiro, além de ter que se manter afastado do trabalho, ele está tendo dificuldade em seu dia a dia por sentir muitas dores e não conseguir mais andar.
“Caí várias vezes na rua e já me machuquei feio. Não consigo mais me movimentar e nem trabalhar. Passo o tempo todo com dores aguardando alguma informação sobre a cirurgia”, conta Aragão Neto, que afirma ter entrado em contato diversas vezes com a rede pública e não ter recebido nenhuma resposta positiva.
“Quero voltar a viver minha vida. Se eles me disseram que preciso do procedimento, por que não marcam logo?” afirma.
Paciente está na fila, diz órgão
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informa, em nota enviada por assessoria de imprensa, que o paciente foi inserido em agosto de 2019 no sistema de regulação de vagas do município para consulta médica na especialidade cirurgia ortopédica de joelho.
O órgão afirma ainda que usuário foi orientado quanto ao fluxo de atendimento em caso de dor aguda e foi oferecido a ele atendimento em uma unidade de medicina tradicional localizada na rua Frederico Alvarenga.
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