Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Paciente aguarda remédio há 6 meses

Leitora afirma que o medicamento carbonato de lítio 300 mg está em falta na UBS (Unidade Básica de Saúde) Cupecê, zona sul

São Paulo

A dona de casa Margareth Bueno, 51 anos, da Vila Santa Catarina (zona sul), conta que, há aproximadamente seis meses, tenta retirar o medicamento carbonato de lítio 300 mg na UBS (Unidade Básica de Saúde) Cupecê, próxima de sua casa, mas reclama que sempre é informada de que o remédio está em falta.

A dona de casa Margareth Bueno, 51 anos, da Vila Santa Catarina (zona sul), conta que está comprando o remédio na farmácia e cada caixa custa R$ 35
A dona de casa Margareth Bueno, 51 anos, da Vila Santa Catarina (zona sul), conta que está comprando o remédio na farmácia e cada caixa custa R$ 35 - Martha Salomão/Folhapress

A leitora diz que, desde agosto, aguarda uma previsão de quando o posto de saúde voltará a fornecer o medicamento, mas apenas é informada de que é preciso esperar mais um pouco. 
“Disseram que o abastecimento seria normalizado em dezembro, o que não ocorreu até o momento”, queixa-se à reportagem.

Margareth relata que precisa tomar três comprimidos por dia.  Segundo ela, cada caixa, com 50 comprimidos, custa, em média, R$ 35.

“É um desrespeito com o cidadão. Afinal, temos que desembolsar um valor mensal, sendo que é nosso direito receber o remédio da rede pública de saúde. Com certeza não apenas eu estou esperando para receber essa medicação, mas também outros pacientes”, diz.

“Fora isso, como a receita fica retida na farmácia, tenho que passar em consulta para renovar o pedido médico. É um transtorno. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão. A Secretaria Municipal da Saúde tem que tomar as providências necessárias para resolver essa questão”, afirma.

Secretaria Municipal de Saúde
(11) 3397-2000

Secretaria diz que fez compra

A Secretaria Municipal da Saúde informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que a compra do medicamento carbonato de lítio 300 mg foi realizada, mas, até o momento, não foi entregue pelo fabricante, que alegou falta de matéria-prima para a produção. A pasta diz ainda que iniciou um processo de compra emergencial para o abastecimento da rede.

Em novo contato com o Agora, a leitora disse que aguarda a solução definitiva para o caso.

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