Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Aposentado reclama da falta de remédio; veja outras reclamações

São Paulo

O aposentado Paulo Pedro Picca , 80 anos, da Chácara Belenzinho (zona leste), reclama da falta de Carbonato de Lítio 300 mg na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Mooca. 

“Meu filho faz tratamento para transtorno bipolar há mais de 30 anos e sempre conseguimos o medicamento pelo SUS. Estou surpreso com essa situação, que está longe de ser a adequada”, diz.

Recepção UBS Mooca
Recepção UBS Mooca - Almeida Rocha/Folha Imagem 18 Ago.2008

​Picca se diz indignado e explica que a família tem se encarregado da compra do item, prescrito por um psiquiatra, devido ao problema de fornecimento. 

“Pagamos porque é um remédio de uso contínuo. Meu filho pode ser muito prejudicado caso pare de tomar”, diz o aposentado à reportagem do Agora.

O leitor relata que a caixa com 50 comprimidos custa em torno de R$ 20. Ele afirma também ter procurado pelo Carbonato de Lítio 300 mg em outros postos de saúde próximos ao local onde mora, mas também não conseguiu receber a medicação.

O leitor alega ter sido bem atendido nas unidades de saúde, mas que só isso não basta. “Pagamos nossos impostos em dia e merecemos um bom atendimento. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para conseguir esse remédio. Não é justo não termos acesso ao remédio.” 

Prefeitura SP abre processo emergencial 

A Secretaria Municipal da Saúde informa que o paciente retirou 120 comprimidos do Carbonato de Lítio 300 mg em 29 de agosto. 

A pasta afirma aguardar nova previsão de entrega por parte da empresa fornecedora. Para evitar prejuízo aos usuários da medicação, abriu processo emergencial para compra do item.

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Veja outras reclamações

Receita Federal

A aposentada Maria Leonor Pinheiro Gomes Euzébio, 62 anos, de Santana (zona norte), conta que, em janeiro, vendeu sua empresa e ficou com um débito de 120 parcelas para quitar os impostos do Simples Nacional. “São juros absurdos.” 

Resposta

A Receita Federal informa que a negociação deve ser feita pelo atual proprietário da empresa. Se o parcelamento vigente for de 120 meses, é difícil que consiga um novo acordo com parcelas mais baixas, pois a quantidade máxima atual é de 60 prestações.

TIM 

Marcos Moreira dos Santos, 50 anos, de Aricanduva (zona leste), está descontente com o atendimento que teve na loja da TIM localizada no Shopping Aricanduva. Ele diz ter se interessado por um plano família para novas três linhas, adquiridas semanas antes, na loja do Shopping Penha. “O atendente abriu um protocolo de cancelamento das minhas linhas por fraude, sendo que estive na outra loja justamente para habilitá-las com um vendedor amigo meu”, reclama. 

Resposta

A TIM informa, por meio de nota, que o caso está em tratamento na empresa pelas áreas responsáveis.

Banco Inter

O aposentado Doniseti Barbieri, 53 anos, de Indaiatuba (98 km de SP), conta que tem um cartão consignado do Banco Inter e reclama que a instituição continua fazendo descontos em seu benefício mesmo após ele ter quitado uma dívida. “Não fiz os saques que estão alegando”, queixa-se à reportagem. 

Resposta

O Banco Inter informa que encaminhou resposta ao endereço do cliente cadastrado em seu sistema, em preservação aos dados protegidos pelo sigilo bancário. Em novo contato com o Agora, o leitor nega a solução do caso. “Não explicaram nada.” 

Lojas Marisa

Simone Gregório, 48, recepcionista, Mooca (zona leste) , afirma que as lojas Marisa mandaram o seu nome para o SPC por causa de uma fatura de mais de R$ 400, sendo que não recebeu o boleto. "Ter o nome sujo, ainda mais por um erro deles, tem me prejudicado.

Resposta

As lojas Marisa informam que o acordo foi mantido na mesma condição que havia sido formalizado anteriormente. A empresa diz ainda que ela está ciente que, após o pagamento, o prazo de retirada de seu nome do SPC/Serasa é de até cinco dias úteis.

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