O aposentado Edmundo Vieira Cortez, 81 anos, do Ipiranga (zona sul), precisa levar o resultado do exame holter na consulta que tem agendada no InCor (Instituto do Coração) em 17 de janeiro do próximo ano.
Ele reclama, porém, que já são três tentativas fracassadas d e agendamento. “Não me explicam o motivo, falam só que não dá”, diz o leitor, que está atrás do exame desde maio. Trata-se de um procedimento de rotina. “Me disseram que posso ir à consulta sem o exame e que o médico está ciente. Não é o ideal."
O aposentado questiona a qualidade do atendimento do instituto. “Ao ver meu descontentamento, um atendente disse que, se eu quisesse reclamar, que fosse a Brasília f alar com o presidente. Falei que não iria a Brasília, mas reclamaria ao Agora.”
O holter é considerado uma espécie de eletrocardiograma de longa duração. O paciente fica com um equipamento medindo os batimentos cardíacos por um longo período. No caso de Cortez, a modalidade solicitada é a de 24 horas.
Incor promete realizar mais atendimentos
O InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) informa que fez investimentos ao longo de 2019 e, a partir de janeiro, realizará mais de 1 mil exames de holter por mês. O instituto diz ainda que entrou em contato com o leitor e o orientou a fazer um relato à ouvidoria sobre o profissional que o atendeu para que o treinamento seja aprimorado.
___________________________________________________________________________________________
Veja outras reclamações
Vivo
O paisagista Rangel de Miranda Viana, 34 anos, do Jardim Guanhembu (zona sul), reclama que o serviço de telefone fixo e internet de sua linha Vivo foi cancelado sem explicação alguma. “A qualidade do serviço estava péssima, reclamei no atendimento ao cliente e numa loja física anteriormente”, fala. Ele diz, ainda, que a empresa tem que ressarcir mais de R$ 800 referentes a mensalidades que foram pagas de forma duplicada.
Resposta
A operadora de telefonia diz que “não foram encontradas irregularidades na cobrança do cliente” e que entrou em contato para para esclarecimentos. O leitor nega.
TIM
Moradora do Jardim São Gabriel (zona leste), a auxiliar de escritório Thaís Araújo Carneiro Cosso, 26 anos, não consegue usar internet móvel em seu celular mesmo tendo um plano pós-pago, que varia em torno de R$ 100 mensais. Ela relata que recebia mensagens da própria operadora informando que a franquia de conexão estava esgotada e que dependia de wifi para conseguir acessar a internet, mesmo estando com os pagamentos em dia.
Resposta
A empresa afirma que entrou em contato com a cliente, que optou por transferir sua linha para a modalidade pré-paga.
Oi
O segurança Cleber Toshio, 42 anos, de Itaquera (zona leste), afirma que a Oi suspendeu e bloqueou seu número sem o avisar. "Liguei para a empresa e um funcionário disse que eu somente conseguiria resgatar a minha linha mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 e que seria necessário um novo chip. É absurdo essa situação."
Resposta
A Oi informa, por meio de nota, que acionou o consumidor para prestar esclarecimentos.
Cajamar
O servidor público Ivo Silveira, 57 anos, queixa-se do acúmulo de lixo e do mato alto em uma área verde em frente à sua casa, em Cajamar (Grande SP). Ele diz que teme, ainda, que focos de dengue, animais peçonhentos e delinquentes apareçam no local. “Dois cervos vivem por lá e precisam ser enviados para um lugar adequado”, afirma. Silveira diz ter procurado a prefeitura e o MP (Ministério Público) para resolver a questão.
Resposta
A Prefeitura de Cajamar não respondeu a reportagem até a conclusão desta edição.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.