Há 3 meses falta remédio para tratamento renal
Aposentada reclama que estado não entrega ao seu filho cloridrato de sevelâmer
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A aposentada Elaine Cristina Sprocati, 56 anos, da Vila Livieiro (zona sul), conta que, desde janeiro, seu filho não recebe o medicamento cloridrato de sevelâmer 800 mg, fornecido pela Secretaria de Estado da Saúde.
A leitora relata à reportagem que ele precisa do remédio para realizar seu tratamento renal crônico.
Elaine explica que, cada caixa, com 180 comprimidos, custa, em média, R$ 1.186 nas farmácias particulares.
“Ele toma 15 comprimidos por dia, ou seja, são quase três caixas por mês. Normalmente, o estado fornece duas caixas mensalmente, ou seja, ele já toma um pouco menos de medicação em alguns dias.”
Elaine conta que, há três meses, não recebem o medicamento. “O remédio ajuda no controle do fósforo. Meu filho precisa fazer regularmente exame de sangue para ter um controle rígido das necessidades do organismo ou detectar alguma deficiência”, afirma a leitora à reportagem do Defesa do Cidadão.
Elaine relata que registrou reclamações na Secretaria de Estado da Saúde, mas reclama que continua sem uma solução definitiva.
“Não temos condições de comprar essa medicação todos os meses. Por outro, lado ele não pode ficar sem tomá-lo”, explica a leitora.
“É válido lembrar que outros pacientes renais estão passando pela mesma situação que o meu filho. Portanto, a Secretaria de Estado da Saúde precisa tomar as devidas providências para regularizar isso."
Ministério fará entrega dia 16
A Secretaria de Estado da Saúde informa que o medicamento é adquirido pelo Ministério da Saúde, responsável pelo planejamento, compra e distribuição aos estados, que apenas redistribui para os municípios, à medida que os lotes chegam.
O Ministério da Saúde afirma que, por causa da instabilidade na aquisição do Insumo Farmacêutico Ativo, houve atraso nos lotes enviados pela Far-Manguinhos/Fiocruz. A previsão, diz nota, é que o fornecimento seja regularizado a partir do dia 16 de abril.