Banco fez empréstimos consignados sem autorização prévia, diz aposentado
Leitor afirma que o banco fez um depósito de R$ 3.972,67 e, outro, de R$ 2.966,99
Leitor afirma que o banco fez um depósito de R$ 3.972,67 e, outro, de R$ 2.966,99
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O técnico químico aposentado Mauro Batista Borges, 64 anos, de Santo André (ABC), conta que o C6 Bank realizou dois depósitos de empréstimos que não solicitou em sua conta-corrente. O leitor relata que fizeram contato via mensagem de celular. “Recusei as duas ofertas de consignados.”
O aposentado diz que o primeiro crédito caiu na conta no dia 26 de janeiro, no valor de R$ 3.972,67, em 84 parcelas de R$ 95,94. “Após contato telefônico, enviaram o boleto no valor total via email, que paguei no dia seguinte.”
No entanto, Borges afirma que o empréstimo está sendo cobrado de seu benefício desde fevereiro. “Já paguei quatro prestações.” Ainda sem solução para o primeiro caso, no dia de 20 de abril, o leitor teve uma nova surpresa ao consultar o extrato bancário.
“Fizeram um novo depósito, no valor de R$ 2.966,99, para ser descontado em 84 vezes de R$ 71. Desta vez, sequer enviaram o boleto para que eu pudesse devolver o valor que também não solicitei”, queixa-se o aposentado à reportagem.
“Para piorar, após novos contatos telefônicos, não consigo resolver e o atendente da C6 Bank mandou eu pedir o cancelamento da cobrança no benefício ao INSS, cujo número 135 é outra dificuldade.”
Então o leitor fez uma reclamação no Consumidor.gov, além de registrar um boletim de ocorrência.
“Quero que cancelem os contratos e o envio de mensagens para o meu celular. Também peço que devolvam o que já descontaram no meu benefício”, afirma.
Instituição diz analisar caso
O C6 Bank informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o consumidor e prestou os esclarecimentos necessários para resolver o caso.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a ligação do banco. “Disseram que analisarão a situação, mas ainda não resolveram nada. De qualquer maneira, entrarei com uma ação na Justiça, pois é uma afronta contra o consumidor o que a empresa está fazendo. Ficamos de mãos atadas”, disse Mauro Batista Borges.