Bradesco faz cobrança indevida, diz aposentado
Leitor afirma que não desbloqueou cartão do consignado, mas houve desconto
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O aposentado Jusmar Lopes Pinheiro, 66 anos, de Santo André (ABC), relata que, em março, realizou a portabilidade de seu benefício do seu antigo banco para o Bradesco. Porém ele afirma que, para abrir a conta-corrente, a instituição financeira disse que ele teria que fazer um cartão de crédito consignado, com limite de R$ 500.
“Recebi o cartão, mas nunca fiz o desbloqueio porque não tinha a intenção de utilizá-lo. Porém, em março, por volta do dia 20, percebi um crédito R$ 500 na minha conta, cerca de oito dias antes do pagamento”, relata à reportagem.
O aposentado explica que ele reclamou e o valor foi descontado do pagamento de abril, mas ainda cobraram uma taxa de utilização do limite, no valor de R$ 18. “Fui à agência do Bradesco e reclamei. Então, após muita insistência, eles estornaram essa tarifa”, diz o leitor.
Pinheiro afirma que, no pagamento deste mês, teve outra surpresa: o desconto da primeira parcela de um empréstimo consignado no valor mensal de R$ 153,14. O leitor diz também que nunca solicitou esse crédito.
O aposentado afirma que acessou o extrato do Meu INSS e descobriu que se trata de um crédito de cartão consignado do Bradesco no valor de R$ 4.594,20.
“O INSS disse que o problema era com o Bradesco. Pedi o cancelamento do cartão consignado e consegui, mas não estornaram o valor que saiu da minha aposentadoria. Não peguei esse valor”, reclama Pinheiro. “Só estou tendo dor de cabeça com a essa conta-corrente. É um desrespeito com o consumidor”, afirma.
Banco envia correspondência
O Bradesco informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que encaminhou correspondência para o cliente, porém o email retornou. Por isso, o banco diz ainda que a resposta foi reenviada por correspondência no dia 11 de maio via Correios.
Em novo contato com o Agora, o leitor disse que aguarda uma solução definitiva para o caso. “Falaram que estão analisando, mas quero que parem de fazer o desconto e que devolvam o que retiraram do meu benefício.”