Mustang agora é vendido em série especial Black Shadow

Edição comemorativa acrescenta R$ 13 mil no preço para pintar peças de preto

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Fernando Pedroso
São Paulo

Em janeiro do ano que vem, a Ford começa a vender uma série especial do Mustang, a Black Shadow. Ela é baseada na versão GT Premium e custa R$ 328.900, R$ 13 mil a mais do que a configuração de origem.

A edição é comemorativa aos 55 anos do lançamento do cupê icônico da Ford, que gerou a categoria de esportivos compactos e baratos (para os padrões norte-americanos da época) chamada "muscle car", ou "carro musculoso" em tradução livre.

Mustang Black Shadow tem grade, logotipo e faixas pretas. Divulgação/

Mustang Black Shadow tem grade, logotipo e faixas pretas. Divulgação/

Traseira tem aerofólio e faixa entre as lanternas pintadas de preto, assim como as rodas. Divulgação/

Mustang Black Shadow tem grade, logotipo e faixas pretas. Divulgação/

Interior tem forração de couro Alcantara. Divulgação/

Plaqueta comemorativa dos 55 anos do muscle car. Divulgação/

A justificativa para o valor a mais está apenas no visual com peças pintadas de preto. Entre elas estão o aerofólio traseiro, as rodas 19", o teto, a grade dianteira e as faixas no capô e nas laterais do esportivo.

Apesar do nome da versão e dos itens pretos, a carroceria escolhida pode ser em uma das 10 cores disponíveis, entre elas laranja, dois tons de vermelho, dois de azul um inédito verde e, claro, preto.

Por dentro, bancos e portas são revestidos de couro Alcantara. Detalhes do painel e da alavanca de câmbio são feitos de fibra de carbono. Uma plaqueta faz alusão ao aniversário do Mustang.

O melhor do carro está mantido, que é o motor V8 5.0 de 466 cv de potência e transmissão automática de 10 marchas. Acompanha a suspensão ajustável eletronicamente conforme o modo de condução escolhido pelo motorista.

Futuros lançamentos

Durante a apresentação, a Ford confirmou que 2020 terá oito lançamentos da marca, mas o único confirmado é o SUV médio Territory, ainda no primeiro semestre de 2020.

Lyle Watters, presidente da Ford na América do Sul, diz que trabalha para trazer o Mustang Mach-E, utilitário esportivo elétrico que usa o nome do cupê.

A propulsão elétrica também estará nas outras novidades da Ford, segundo Watters, em versões híbridas que devem desembarcar por aqui ao longo do ano. (com UOL)

Ford Mustang 2018 tem potência de 466 cv na versão GT 5.0 V8. Divulgação/

O primeiro conceito foi apresentado em 1962 pela equipe comandada por Lee Iacocca. O nome remete ao P-51 Mustang, avião norte-americano usado na Segunda Guerra Mundial. Divulgação/

A primeira geração foi apresentada no Salão de Nova York, em abril de 1964. Nesse ano, o Mustang foi o "pace car" das 500 Milhas de Indianápolis. Divulgação/

Logotipo ganhou formato definitivo em 1965; mustangue é também uma raça de cavalo selvagem que se desenvolveu na América do Norte. Divulgação/

A opção "fastback", mais célebre da linha, está disponível desde o lançamento do Mustang. Este é um Mach 1 1969, que podia ser equipado com um motor 7.0 V8 de quase 400 cv. Divulgação/

"Tenho um novo ideal sexual/Abandono a mulher, virgem, no altar/Amo em ferro e sangue um Mustang cor de sangue", canta Marcos Valle em "Mustang cor de sangue", faixa do disco homônimo lançado em 1969. Divulgação/

Wilson Pickett escreveu "Mustang Sally" em 1965. A música voltou às paradas de sucesso nos anos 1990, quando entrou na trilha do filme de "The Commitments, loucos pela fama" (1991), de Alan Parker . Reprodução/

Na viajante "Mustang Ford" (1968), sétima faixa do primeiro álbum da banda T. Rex (que então se chamava Tyrannosaurus Rex), Marc Bolan mostra-se hipnotizado pelo seu carro . Reprodução/

A crise do petróleo (1973) obrigou as marcas americanas a lançarem motores mais econômicos. O Mustang foi perdendo as características esportivas na maior parte das versões e, no início dos anos 1980, sequer lembrava os originais. Divulgação/

Faróis grandes são característicos dessa geração ? na foto, um SVT 1993, com motor 5.0 V8 (235 cv). Divulgação/

Na euforia da reabertura das importações, empresas independentes trouxeram diversas versões do Mustang para o Brasil, em meados da década de 1990. Divulgação/

Se o Mustang já nasceu clássico, o filme "Bullitt" (1968) ajudou a torná-lo uma lenda. O GT 390 pilotado por Steve McQueen protagoniza uma das cenas de perseguição mais famosas do cinema. Divulgação/

Após 40 anos de lançamento do modelo original, o Mustang voltou ao topo com a geração apresentada por Bill Ford no Salão de Detroit 2004. Reuters/

Desenho que fez parte do desenvolvimento da geração atual do Mustang. Divulgação/

Linha 2018 do Mustang; esportivo americano será comercializado no Brasil, com início da pré-venda previsto para o fim de 2017. Divulgação/

Interior do Ford Mustang 2018 na versão com câmbio manual, disponível nos EUA. Divulgação/

Mustang conversível em exibição no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2016. Divulgação/

Linha 2014 do Ford Mustang. Divulgação/

O painel digital configurável do esportivo Mustang GT 2018. Divulgação/

O Mustang 5.0 modelo GT Premium 2018, que a Ford está importando por R$ 299.900. Divulgação/

A cabine do esportivo Mustang GT 2018, com aço escovado, detalhes em couro e console de plástico . Divulgação/

Ford Mustang 5.0 GT 2018, versão que será vendida no Brasil. Divulgação/

Interior de versão automática do Ford Mustang 2018; câmbio tem dez marchas. Divulgação/

Versão preparada do Ford Mustang GT 500 em “60 Segundos” (2000). O carro apelidado de Eleanor era o último a ser furtado na lista do ladrão de carros Randall Raines, interpretado por Nicolas Cage. Divulgação/

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