Em vídeo, prefeito de Osasco lembra acidente e exige investigação

Rogério Lins diz que sobreviver foi um milagre

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

São Paulo

​A Prefeitura de Osasco divulgou um vídeo neste domingo (30) em que Rogério Lins (Pode) narra como ocorreu o acidente que ele sofreu durante o acendimento de uma fogueira, na noite de sexta-feira (28). A primeira-dama, Aline Lins, também ficou ferida. 

 

Com uma bandagem que cobre todo o rosto, Lins conta emocionado que os médicos disseram que ele sobreviveu por um milagre. Ele ainda diz que as filhas pediram, por diversas vezes, para ajudá-lo a acender a fogueira. "Foi uma questão de segundos, uma forte explosão. Imediatamente me veio à mente as minhas filhas, que no carro vinham me pedindo: 'papai, nos deixa acender a fogueira junto com o senhor'", narra o prefeito.

Rogério Lins, prefeito de Osasco, se recupera de acidente com fogueira em festa junina - Divulgação/Prefeitura de Osasco

Ele disse, ainda, que logo que retomou os sentidos, já se viu dentro da ambulância, ao lado da mulher. Os médicos disseram a ele que o acidente poderia ter sido fatal se ele tivesse inalado a fumaça da explosão. Ele ainda corria o risco de ficar cego. 

Lins encerrou o vídeo com agradecimentos aos cidadãos de Osasco e dizendo que logo voltará ao trabalho. "Tenho certeza de que vamos nos restabelecer rápido e logo vão ser descobertos os reais motivos dessa grande explosão", afirmou o prefeito. 

No sábado, a Polícia Civil informou que iria investigar as causas da explosão. O Instituto de Criminalística deve comparecer ao local da fogueira nesta semana para perícia técnica.

O prefeito e a primeira-dama estão em boa evolução, segundo o último boletim médico, divulgado pelo hospital municipal Antônio Giglio. Os dois foram internados na noite de sexta.

O casal foi atingido pelas chamas de uma fogueira que explodiu durante festa junina promovida pela prefeitura, e tiveram queimaduras de 1º e 2º grau em 14% do rosto e braços.

 

Notícias relacionadas