Vagas de socorristas do Samu na capital paulista vão ser terceirizadas
Funcionários serão contratados por organização social. Sindicato reclama
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O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) irá terceirizar a contratação de 371 novos funcionários, conforme anunciado pela Prefeitura de São Paulo nesta segunda (9).
Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB) os novos funcionários serão contratados pela Organização Social SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
A estimativa é de que 50% dos contratados estejam em operação em fevereiro de 2020 e o restante seja incorporado às atividades até abril. A lista inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas das ambulâncias.
O Samu na capital passou por um recente processo de reestruturação, com o fechamento de 31 bases.
Em abril, socorristas chegaram a fazer uma paralisação de 48 horas em protesto.
A nova medida é criticada pelo Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo).
Para a sindicalista Lourdes Estevão Araújo, a contratação via organização social irá precarizar o serviço. Segundo ela, o sindicato está se "organizando para tomar algum tipo de atitude."
Modelo ajuda na contratação, diz especialista
O especialista em gestão pública Matheus Delbon diz que este tipo de parceria ajuda na contratação de profissionais e que é boa desde que não ocorram problemas como superfaturamento.
A prefeitura diz que "esta modalidade de contratação é a forma mais rápida de suplementar o número de funcionários para levar o Samu ao número 122 ambulâncias.