Descrição de chapéu Interior

Cabeleireiro é baleado em abordagem da PM no interior de SP

Vídeo feito com celular mostra que o jovem foi atingido na região das costas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Um cabeleireiro, 20, foi baleado nas costas durante uma abordagem feita por dois policiais militares, na tarde de terça-feira (25), em Rio Claro (173 km de SP). O jovem foi internado e seu estado de saúde não foi informado pela Santa Casa da cidade. 

A PM afirmou ter instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o caso, que também é acompanhado pela corregedoria da corporação. A arma de um dos policiais foi apreendida. 

Segundo imagens feitas pela mãe do cabeleireiro, com um celular, após o rapaz ser ferido ele foi colocado dentro da viatura dos PMs, no bairro Santa Gertrudes.  

PM permanece fora de viatura, onde cabeleireiro foi colocado após ser supostamente ferido com um tiro nas costas, dado por um policial, em Rio Claro (173 km de SP) - Reprodução

Ao serem indagados pela mulher e uma jovem, também parente do cabeleireiro, os policiais negaram ter atirado no rapaz. 

Porém, ainda segundo registrado por celular, é possível ver que o jovem foi atingido na região das costas. 

Uma fonte policial afirmou, em condição de anonimato, que os PMs alegaram, informalmente, que o cabeleireiro teria feito menção de estar armado e, por isso, ocorreram os tiros. O posicionamento oficial da corporação, no entanto, não menciona isso. 

Ao verificarem que o parente estava ferido, as mulheres insistiram para que os policiais levassem o jovem até o hospital. Não foi informado o tempo que demorou para que o cabeleireiro fosse encaminhado à Santa Casa de Rio Claro. 

Resposta 

A SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), afirmou que o caso foi registrado como lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial, desobediência e drogas para consumo pessoal, sem autorização ou em desacordo. 

Além da corregedoria da PM, o caso também é investigado pela Delegacia de Santa Gertrudes. A corporação não informou quais medidas foram tomadas com relação aos dois policiais. 

Notícias relacionadas