Prisão de suspeitos da morte de família encontrada carbonizada é renovada por 30 dias
Crime em São Bernardo do Campo completa um mês; polícia ainda vai realizar reconstituição e aguarda resultado de laudos
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A Justiça renovou por mais 30 dias a prisão temporária dos cinco suspeitos de envolvimento na morte de uma família, encontrada carbonizada dentro do porta-malas do carro das vítimas, em São Bernardo do Campo (ABC). O crime, no dia 28 de janeiro, completa um mês.
Juliano Oliveira Ramos Júnior, 22 anos, Guilherme Ramos da Silva, 19, Jonathan Fagundes Ramos, 23, Anaflávia Menezes Gonçalves, 24, filha do casal assassinado, e a namorada dela, Carina Ramos de Abreu, 31, serão indiciados após a conclusão do inquérito policial do caso.
A reportagem apurou que, nos próximos 30 dias, a polícia pretende realizar a reconstituição do crime, além de concluir provas técnicas, como laudos e quebras de sigilo telefônico dos investigados.
Na madrugada de 28 de janeiro, a Polícia Militar encontrou na estrada do Montanhão, em São Bernardo, um Jeep Compass, em chamas, com os corpos carbonizados de Romuyuki Gonçalves, 43, da mulher dele, Flaviana, 40, e do filho do casal, Juan, 15.
Em uma das três versões que apresentou em depoimentos à polícia, Carina afirmou que o assalto à casa da família de sua namorada começou a ser planejado cerca de cinco meses antes do crime ser concretizado.
Carina também afirmou neste depoimento, dado em 31 de janeiro, que a comerciante Flaviana foi monitorada no ano passado. Juliano, primo da presa, é quem teria sido responsável por seguir os passos da vítima.
A suspeita deu três depoimentos contraditórios à polícia desde sua prisão. No último deles, a dupla admitiu participação no assalto, mas não na morte da família, segundo a defesa das duas. Ramos Júnior foi preso e, em depoimento no último dia 3 , disse que as duas não só participaram do assalto como autorizaram o assassinato da família.