Agente penitenciário é morto a tiros na Grande SP
Caso ocorreu na cidade de Taboão da Serra; vítima retornava do trabalho no momento do crime
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O agente penitenciário Alexandre Roberto de Souza, 46 anos, foi morto a tiros quando chegava em casa, após sair do trabalho, por volta das 20h20, desta quinta-feira (12), em Taboão da Serra (Grande SP).
Ele trabalhava no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Itapecerica da Serra, também na Grande SP.
Este é o segundo caso de agente penitenciário morto a tiros, em menos de quatro dias. No último dia 9, Samuel Correia Lima, idade não informada, foi morto com ao menos sete tiros por volta das 16h, em Santo André (ABC).
Testemunhas afirmaram à polícia que uma moto e uma caminhonete vermelha pararam ao lado do carro da vítima, um Volkswagen Gol, quando o agente havia acabado de estacionar o veículo na frente de sua casa, no bairro Jardim Oliveira.
De acordo com a polícia, os dois ocupantes da moto atiraram ao menos 20 vezes contra o agente, que teria tentado revidar de dentro do veículo, mas sem sucesso. Ele foi ferido ao menos 15 vezes por munições calibre 9 milímetros e ponto 40. Ele morreu no local. Os suspeitos, ainda não identificados, fugiram em seguida.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local do crime, constatou que dezenas de pessoas se aglomeravam em torno do veículo da vítima. "[Souza] foi descrito como sendo rigoroso no cumprimento de seus deveres", diz trecho do boletim de ocorrência. A motivação para o assassinato é investigada pela Polícia Civil.
A reportagem apurou que cinco casas próximas contam com sistema de monitoramento com câmeras. Os equipamentos podem ajudar a polícia a identificar os criminosos. O caso foi registrado como homicídio qualificado (motivo torpe) no 1º DP de Taboão da Serra. A vítima deixa esposa.
Resposta
A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), gestão João Doria (PSDB), não se manifestou sobre a morte do agente, ao ser questionada pela reportagem.
A pasta também não informou quando Souza começou a trabalhar no sistema carcerário, nem quantos agentes foram mortos no ano passado e nos três primeiros meses deste ano.