Taxa de ocupação de UTIs na capital paulista passa dos 90%

Segundo a Prefeitura de SP, sistema de saúde deve colapsar em 15 dias

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Laíssa Barros

São Paulo

A cidade de São Paulo está com 91% dos leitos de UTIs da rede municipal ocupados, de acordo com dados divulgados neste domingo (17) pela gestão Bruno Covas (PSDB).

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, ao todo, são 1.900 pacientes internados com Covid-19 na rede municipal, sendo 491 pessoas em leitos de UTIs e 370 com ventilação mecânica.

Equipe da enfermagem trabalha paramentada com todos os itens de segurança em leito de UTI só com pacientes com Covid-19 do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Técnica de enfermagem verifica dados de aparelhos em leito de UTI com paciente com Covid-19 do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Leito da UTI do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP, é envidraçada. Isso ajuda a equipe médica a ter contato visual com o paciente com Covid-19. Folhapress/Zanone Fraissat

Equipamentos de última geração medem os sinais vitais de paciente com Covid-19 em leito de UTI do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Técnicos e enfermeiras são os profissionais responsáveis por aplicar remédios, dar banho, comida e acompanhar dados emitidos pelos aparelhos clínicos ligados aos pacientes com Covid-19 nos leitos. Folhapress/Zanone Fraissat

Leito de UTI equipado com aparelhos de ponta em UTI só com pacientes internados com Covid-19. Folhapress/Zanone Fraissat

O médico intensivista Estevão Bassi, 36, veste avental antes de entrar em leito para acompanhar estado de saúde de paciente com Covid-19 na UTI do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

O médico Estevão Bassi, 36, em leito de UTI do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Técnica de enfermagem presta atendimento a paciente com Covid-19 em UTI do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Leito vazio de UTI só com pacientes com Covid-19 do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em SP. Folhapress/Zanone Fraissat

Os dados atualizados pela administração municipal ainda apontam que são 135.381 casos suspeitos de coronavírus na cidade, 38.605 casos confirmados e 2.832 mortes pela doença em São Paulo.

Outros 3.235 óbitos aguardam a confirmação e são considerados suspeitos. O que poderiam totalizar 6.067 mortes por Covid-19 na capital paulista.

Em um mês cresceram em 446,6% o número de mortes na cidade. Em 09 de abril foram registrados 1.110 óbitos, já em 16 de maio, 6.067 mortes. O número de notificações diárias da doença chegou a 3.787, de acordo com a prefeitura da cidade.

Funcionário faz a contagem das covas recém abertas para receber vítimas do Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Folhapress/Lalo de Almeida

Escavadeira abre novas covas na área reservada para receber vítimas do Covid19 no cemitério São Luiz, zona sul de São Paulo. Folhapress/Lalo de Almeida

Covas aberta no cemitério São Luiz que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, hoje recebe vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Covas aberta no cemitério São Luiz que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, hoje recebe vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Retrato dos mortos que foram sepultados no cemitério São Luiz na zona sul de Sao Paulo. O cemitério, que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, se prepara para receber vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Coveiros paramentados se preparam para enterrar uma vítima suspeita de Covid-19 no cemitério Sao Luiz na zona sul de São Paulo. O cemitério, que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, se prepara para receber vítimas do Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Coveiros carregam o caixão de Francisca Pereira da Silva, na área reservada para receber vítimas do Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Segundo seus familiares, Francisca não teve o diagnóstico de Covid-19 confirmado até aquela data. Folhapress/Lalo de Almeida

Coveiros carregam o caixão de William Souza Batista, na área reservada para receber vítimas do Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Segundo seus familiares, Francisca não teve o diagnóstico de Covid-19 confirmado até aquela data. Folhapress/Lalo de Almeida

Parentes acompanham o enterro de Francisca Pereira da Silva, na área reservada para receber vítimas do Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Segundo seus familiares, Francisca não teve o diagnóstico de Covid-19 confirmado até aquela data. Folhapress/Lalo de Almeida

Coveiros enterram vítima de Covid-19 na area do cemitério São Luiz reservada para vítimas da pandemia. O cemitério, que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, se prepara para receber vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

O cemitério São Luiz que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, atualmente recebe vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Familiares acompanham o enterro de William Souza Batista, na área reservada para receber vítimas de Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Folhapress/Lalo de Almeida

Caixão de Francisca Pereira da Silva, que morreu supostamente de Covid-19, aguarda para ser enterrado na area reservada para vitimas de Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. O cemitério, que ficou conhecido por sepultar muitas vítimas de violência, se prepara para receber vitimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Equipamento de proteção usado por coveiros para enterrar vitimas de Covid-19 na area do cemitério São Luiz reservada para vítimas da pandemia . O cemitério, que ficou conhecido por sepultar muitas vitimas de violência, se prepara para receber vítimas de Covid-19. Folhapress/Lalo de Almeida

Flores são deixadas sobre os túmulos dos mortos enterrados na área reservada para receber vítimas de Covid-19 no cemitério São Luiz na zona sul de São Paulo. Folhapress/Lalo de Almeida

Segundo Edson Aparecido dos Santos, secretario municipal da Saúde, o sistema de saúde da cidade deve colapsar em 15 dias.

Em entrevista coletiva neste domingo (17), ele afirmou que no sistema privado da cidade já estão ocupadas 97% das UTIs para Covid-19 e 76% das enfermarias que atendem pacientes da doença. Além disso, ele informou que seis hospitais públicos estão com lotação máxima.

"Em 15 dias o sistema de saúde de São Paulo estará comprometido. Infelizmente, tudo que fizemos e estamos fazendo está sendo insuficiente diante do avanço da doença na cidade", disse ele.

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