Operação prende quadrilha especializada em crimes de extorsão pela internet

Seis suspeitos foram detidos e levados ao DHPP para prestar depoimento

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A Polícia Civil de São Paulo desarticulou nesta quarta-feira (15) uma quadrilha que praticava crimes de extorsão pela internet. A Operação Peregrino, comandada pelo Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), cumpriu 11 mandados de busca e apreensão na capital paulista.

Seis suspeitos de integrar o grupo especializado em crimes de extorsão por meios digitais foram levados ao DHPP para prestar depoimento. Eles são suspeitos de invadir e-mails pessoais e funcionais de empresários e de suas empresas, usando telefones celulares e computadores.

Operação prende quadrilha especializada em crimes de extorsão pela internet - Reprodução

Em poder das informações sigilosas, a quadrilha entrava em contato com as vítimas para extorquir dinheiro. Os seis suspeitos de extorsões virtuais estão detidos.

De acordo com a investigação da polícia, somente na última terça-feira, o grupo acessou remotamente por 60 vezes a mesma agência bancária, levantando ainda mais suspeitas sobre as operações realizadas pela quadrilha de hackers.

Trinta policiais participaram da operação e 14 viaturas foram deslocadas para ajudar nas apreensões. Nas casas dos suspeitos foram apreendidos cerca de 200 chips eletrônicos, dois computadores e celulares, além de diversas anotações da organização.

Empresários e grandes empresas, entre elas, um escritório de advocacia teriam sido hackeados pela organização criminosa.

O Dope trabalhava no caso há meses as invasões em endereços eletrônicos de grandes empresas.

De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, as investigações começaram no final do ano passado, quando uma vítima, que atua em um grande escritório de advocacia, comunicou à unidade especializada que estava sendo chantageada por informações colhidas em seu próprio e-mail.

Segundo apurado, os criminosos invadiram o e-mail do advogado, com o auxílio de um hacker, e a partir da coleta de informações passaram a extorqui-lo, solicitando dois milhões em bitcoins para que informações pessoais dele não fossem compartilhadas com terceiros.

O trabalho de investigação contou com técnicas de apuração como quebras de sigilos telefônicos e bancários e análise de documentos. Assim, foram identificados alguns integrantes da quadrilha que tem base operacional na zona leste da capital paulista.

As diligências continuam para identificação e prisão de outros possíveis envolvidos no esquema, bem como as investigações.

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