Escolas municipais poderão ficar sem vigilantes na capital paulista
Contratos estão perto de acabar, afirma sindicato da categoria
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Cerca de 400 escolas municipais de São Paulo correm o risco de ficar sem vigilância por causa de término de contratos com empresas terceirizadas com a a Secretaria da Educação da capital, gestão Bruno Covas (PSDB). Aproximadamente 1.200 trabalhadores podem ser demitidos, segundo sindicalistas.
O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança privada de São Paulo, João Eliezer Palhuca, afirma que os contratos, que já eram emergenciais, estão expirando ao longo de outubro e não podem ser renovados sem licitação.
A gestão Covas confirma que terá de renovar contratos e nega que os colégios ficarão sem vigilância.
O sindicato afirma que o último contrato feito para contratação de serviço de vigilância foi assinado em 2014, com validade de cinco anos. A entidade diz que, em 2019, eles foram prorrogados por mais um ano em caráter de excepcionalidade.
Além dos riscos de furtos, o diretor do sindicato, Antônio Pereira de Oliveira acrescenta que, após a retomada das aulas, paralisadas na pandemia do novo coronavírus, estudantes, professores e demais servidores também estarão vulneráveis a ações criminosas.
Enquanto não houver renovação dos contratos, caberá à GCM (Guarda Civil Metropolitana) fazer o patrulhamento nas escolas municipais. Na opinião do diretor de comunicação do sindicato dos guardas-civis, Maurício Villar, o encerramento dos contratos de vigilância irá sobrecarregar ainda mais a categoria, que tem cerca de 5,9 mil pessoas na capital.
Pasta diz que contatos serão renovados
A Secretaria Municipal da Educação, da gestão Bruno Covas (PSDB), diz que as escolas municipais não ficarão sem vigilância. “A pasta está realizando a renovação de contratos.”
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana diz que as escolas municipais e CEUS estão incluídas como prioridades no planejamento de ações da Guarda Civil Metropolitana.
“As rondas são realizadas com efetivo diário da corporação, além dos GCMs que atuam na Atividade Diária Complementar, ou seja, que trabalham no seu dia de folga, principalmente no período noturno e finais de semana, inclusive com baseamentos nas unidades, com o intuito de coibir crimes de oportunidade no local e nos arredores.”