Casal é preso por manter animais silvestres em cativeiro

Um lagarto e 45 pássaros estavam em condições de maus-tratos em uma casa em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo

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São Paulo

Animais silvestres, que eram mantidos em cativeiro, foram resgatados pela Polícia Militar Ambiental nesta sexta-feira (4) em Mongaguá (89 km de SP), no litoral sul. A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Um casal foi autuado por crime ambiental e permaneceu preso junto à Polícia Federal. Foram registrados seis AIA (Autos de Infração Ambiental) contra eles, somando R$ 362 mil em multas.

Animais silvestres apreendidos em ação da Polícia Militar Ambiental em Mongaguá, no litoral Sul de São Paulo, na sexta-feira (4). Ao todo, 46 animais eram eram mantidos em cativeiro. A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) - Divulgação/Polícia Militar

Com os dois mandados de prisão preventiva e um de busca e apreensão, as equipes foram até uma casa no bairro Jussara. Após vistoria, foram encontrados um lagarto teiú tupinambá e 45 pássaros das espécies trinca-ferro, tiê-sangue, canário-da-terra, pintassilgo, chupim, tiziu, tangará, bico-duro, sairá-de-bico-fino, ferro velho, guaritamo, sabiá-poca e coleirinho.

O resgate teve o acompanhamento de um médico veterinário, que atestou que a maioria dos animais estavam em situação de maus-tratos devido às péssimas condições de higiene das gaiolas e alimentação inadequada, além de diversos machucados nos animais, que tinham sinais de captura recente.

As aves e o lagarto foram apreendidos e encaminhados ao CeMaCAs (Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres), que fica em São Paulo. No local, os animais serão estudados para que sejam descobertas suas regiões de origem para serem reabilitados e soltos.

Todos os instrumentos utilizados para cativeiro, transporte e tráfico dos animais foram apreendidos. Entre eles, estão 1.215 caixas de leite vazias preparadas para o transporte ilegal das espécies.

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