Ação interditou 11 locais no final de ano por causa de festas clandestinas em São Paulo
Levantamento estima que 6.700 pessoas foram dispersadas entre o Natal e o Ano-Novo
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Ação conjunta da prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB) e o estado, gestão João Doria (PSDB), dispersou cerca de 6.700 pessoas de festas clandestinas, bares e casas de shows entre o Natal e no Ano Novo
Nas semanas dos feriados, a força-tarefa interditou 11 estabelecimentos por descumprimento ao decreto do Governo de São Paulo, dispersando o público de maneira pacífica
A força-tarefa organizada pela prefeitura, por meio da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) da Secretaria Municipal da Saúde e do governo do estado, com o objetivo de impedir a aglomeração de pessoas e evitar a propagação da Covid-19, foi retomada nas noites de 1º e 2 de janeiro e estendida até as madrugadas. A "Operação Conjunta de Fiscalização de Festas Clandestinas", que havia sido iniciada em 25 e 26 de dezembro, resultou na interdição de mais quatro estabelecimentos e dispersão de mais 595 pessoas pacificamente nesta semana do Ano-Novo.
Ao todo, segundo a prefeitura e o estado, foram fiscalizados 52 estabelecimentos comerciais, denunciados por descumprimento das recomendações de biossegurança da Fase Vermelha do Plano SP. No período, 11 estabelecimentos foram interditados e aproximadamente 6.700 pessoas dispersadas.
Nestes últimos dois dias, a fiscalização aconteceu em 33 estabelecimentos comerciais, denunciados por descumprimento das recomendações de biossegurança da Fase Vermelha do Plano SP. De sexta (1º) para sábado, foram 20 estabelecimentos fiscalizados, sendo um deles interditado na Rua Costa Valente (Brás), de onde foram dispersadas 150 pessoas.
Já de sábado (2) para domingo (3), a fiscalização foi feita em 13 estabelecimentos, dos quais três foram interditados, com a dispersão de 445 pessoas. Um bar na Estrada Dom João Nery, no Jardim Bartira (Zona Leste); uma choperia na Av. Antônio Estevão de Carvalho, no Patriarca (Zona Leste); e uma festa no Brás. Não houve resistência e os trabalhos foram realizados de forma pacífica, de acordo com a prefeitura.
No Natal, nos dias 25 e 26 de dezembro, as ações já haviam resultado na dispersão de 6.000 pessoas e na autuação e interdição de sete estabelecimentos comerciais, sendo quatro bares, três casas de shows, além de um pancadão na região de Cidade Tiradentes (zona leste).
Cerca de 190 agentes percorreram a cidade, com a proposta de coibir festas clandestinas (sem autorização), que colocam em risco a saúde pública. O objetivo foi o cumprimento do decreto do Governo do Estado de São Paulo, que estabeleceu o retorno da cidade à fase vermelha nos dias 25 a 27 de dezembro e 1º a 03 de janeiro.
Os proprietários e organizadores destes eventos responderão administrativamente e, com o encaminhamento dos casos às autoridades policiais pela GCM, poderão também responder criminalmente pelos seus atos. O valor da multa é de R$ 9.231,65, aplicada a cada 250 m². Os estabelecimentos devem solicitar a desinterdição na subprefeitura da região e se submeterem ao processo burocrático para retomarem suas atividades.