Prazo de transferência de alunos nas escolas estaduais de SP é prorrogado até sexta-feira (15)
Pedido de migração pode ser solicitado por pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O período de transferência nas escolas da rede do estado de São Paulo foi prorrogado até sexta-feira (15). A movimentação serve para alunos vindos da rede municipal ou alunos que já estão matriculados em escolas da rede estadual e desejam mudar de unidade.
Os pedidos podem ser feitos nas próprias escolas em que os alunos pretendem estudar ou nas unidades do Poupatempo. Para os estudantes que já são da rede estadual, é possível fazer o pedido online pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED).
A mudança pode ser solicitada por pais, responsáveis e pelo próprio aluno, se maior de 18 anos.
Em 2020, foram transferidos 16.607 alunos de escolas particulares para a rede estadual. O número representa um aumento de 31,5% em relação ao mesmo período de 2019.
Questionada sobre a preparação para essa nova demanda, a Secretaria Estadual de Educação, gestão João Doria (PSDB), afirmou que a rede garante vagas para todos os alunos que desejarem ingressar nas escolas.
Além das transferências entre escolas estaduais e oriundas das municipais, também é possível solicitar a mudança para as unidades do PEI (Programa de Ensino Integral), o novo modelo de escola em tempo integral.
Segundo o Governo do Estado de São Paulo, o total de unidades que funcionam nessa modalidade vai aumentar de 364, em 2018, para 1.080 a partir de 2021.
O ano letivo de 2021 da rede estadual começa no dia 1º de fevereiro e os alunos terão até duas aulas presenciais por semana. Segundo o secretário de Educação, Rossieli Soares, será feito um rodízio para que os estudantes frequentem as unidades de ensino uma ou duas vezes por semana.
A nova definição para o retorno às aulas estabelece que, nas fases vermelha e laranja, as escolas podem funcionar com 35% dos alunos matriculados.
Na fase amarela, esse número passa para 70% e, somente na fase verde, os colégios podem retomar as aulas com a presença de 100% dos alunos. A regra não vale para instituições de ensino superior.
Das cerca de 5.000 escolas da rede estadual, 1.800 retornaram, de forma voluntária, com parte das atividades no ano passado. Para o ano letivo de 2021, o secretário da Educação defende o retorno obrigatório de todas elas.