Rede municipal de SP tem volta às aulas em 380 escolas nesta segunda

Unidades não reabriram no último dia 15 por causa de falta de contrato com equipe de limpeza; outros 150 colégios continuam com problemas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Com uma semana de atraso, 380 das 530 escolas da rede municipal de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), que não puderam abrir na segunda-feira passada (15) devido a problemas que envolvem a falta de equipes de limpeza, voltam às aulas presenciais nesta segunda-feira (22).

De acordo com a prefeitura, outras 150 unidades permanecem apenas com atividades online e retomarão as atividades presenciais apenas no dia 1º de março.

A Emef Prof. Derville Allegretti, em Santana (zona norte de São Paulo), deverá voltar às aulas presenciais nesta segunda-feira (22) - Rubens Cavallari - 12.fev.21/Folhapress

Já 50 escolas que estão com reformas em andamento ainda não têm data exata para abrir as portas.

No total, 580 escolas tiveram adiado o retorno às aulas presenciais. Ao todo, a cidade tem 4.000 unidades de ensino e cerca de 1 milhão de estudantes.

As escolas municipais estavam sem equipes de limpeza e material de higiene por causa de contratos com empresas prestadoras de serviço que não foram renovados no início deste mês.

Na ocasião, uma das empresas que teve o contrato finalizado foi a Califórnia, que prestava serviços à pasta desde fevereiro de 2015. A empresa afirmou na sexta-feira (19) que mantinha 566 funcionários em 148 escolas.

Ainda na semana passada, o presidente da Seac (Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo) que representa 17 empresas que prestavam serviço à prefeitura, disse que a Secretaria Municipal da Educação deixou de pagar cerca de R$ 50 milhões referentes a serviços já prestados, alguns deles pendentes desde abril de 2020.

Em relação aos débitos alegados pelo Seac, a prefeitura informou que “adotou as providências para ajuste de seus contratos". "Todos os pagamentos estão sendo realizados após comprovações documentais por parte das empresas”, afirma trecho do texto.

Notícias relacionadas