Escola municipal tem grades e torneiras furtadas na zona oeste de São Paulo
Prefeitura diz que registrou ocorrência e que vai repor os itens levados
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Uma escola municipal da Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), foi vandalizada durante o período que ficou fechada na pandemia. Segundo líderes comunitários, a Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Aluísio de Almeida, no Rio Pequeno, na zona oeste de São Paulo, teve as torneiras do bebedouro, o registro do gás da cozinha que fica na área externa, as grades do ralo e toda a fiação dos refletores furtados.
“Sem as grades os alunos podem cair e quebrar as pernas. Não existe torneira para as crianças beberem água ou lavarem as mãos. Fora isso, não tem o registro do gás para preparar a alimentação. É um verdadeiro absurdo”, afirmou o líder comunitário Cláudio Freitas, 49 anos.
O Agora esteve no local e confirmou a ausência dos itens de infraestrutura. A depredação é visível uma semana antes da retomada das aulas presenciais em escolas municipais na cidade de São Paulo com limite de 35% dos estudantes por sala de aula.
O retorno está previsto para a próxima segunda-feira (12), segundo decreto municipal, se a fase emergencial se encerrar no domingo (11), como está previsto. “Se as aulas voltassem hoje, não seria possível”, disse Freitas.
Segundo o líder comunitário, os furtos na escola, que atende cerca de 230 crianças de 4 e 5 anos entre os períodos da manhã e tarde, começou há aproximadamente um mês. Ele disse ainda que existe segurança no local, mas não por 24 horas, o que favorece ações criminosas.
"Não existe prevenção forte através de câmeras e vigias 24h. Infelizmente fica a mercê desses ladrões que invadem a escola em horários vulneráveis e entram para fazer esse tipo de coisa”, afirmou.
Resposta
A Secretaria Municipal de Educação afirmou em nota que “está orçando o prejuízo para providenciar a reposição dos itens furtados para o retorno das atividades presenciais”. Entretanto, a pasta não afirmou se a escola estará pronta até a próxima segunda-feira (12).
Já a DRE (Diretoria Regional de Educação) do Butantã (zona oeste) diz que “lamenta os furtos e esclarece que, assim que tomou conhecimento do fato, a direção da unidade registrou boletim de ocorrência e está solicitando um reforço na ronda ostensiva da Guarda Civil Metropolitana no entorno da unidade”. A prefeitura diz que a escola conta atualmente com dois vigias para segurança do local.