Descrição de chapéu Interior

Baleia jubarte de 7 metros é encontrada morta no litoral de SP

Duas retroescavadeiras e um caminhão foram usados para retirar animal da areia na Praia Grande

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Uma baleia com cerca de sete metros de comprimento foi encontrada morta nas areias da praia do Bairro Aviação, em Praia Grande (71 km de SP), nesta terça-feira (18). Para a retirada do animal, da espécie jubarte, foram usadas duas retroescavadeiras e um caminhão.

Segundo a prefeitura da cidade do litoral, agentes da guarnição costeira da Guarda Civil Municipal se deslocaram ao local, juntamente com membros da ONG Instituto Biopesca, assim que câmeras de monitoramento identificaram o animal marinho. Na praia, foi colhido material do corpo da baleia, para realização de exames e estudos.

A área onde o corpo da jubarte permanecia encalhado precisou ser cercada, em decorrência da chegada de curiosos à praia, afirmou o inspetor Delfo Monsalvo, da Guarda Costeira da Praia Grande.

Não foi informado para onde o corpo da baleia foi levado, nem o que seria feito com ele até a publicação desta reportagem.

O Instituto Biopesca afirma ter resgatado 175 animais marinhos, entre janeiro e abril deste ano, encalhados em praias de Peruíbe (135 km de SP), Itanhaém (106 km de SP), Mongaguá (89 km de SP) e Praia Grande.

Deste total, ainda segundo a ONG, 36 estavam vivos, porém debilitados e, por isso, foram encaminhados para tratamento à Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do Instituto Biopesca, na Praia Grande.

Um atobá-marrom, ave marinha comum no litoral brasileiro, foi devolvido à natureza em março deste ano, após ser submetido a uma reabilitação no instituto, por cerca de um mês.

Segundo a ONG, a maior parte dos animais encontrados ainda com vida pertence ao grupo das aves. Já entre os mortos, a grande maioria corresponde a tartarugas marinhas, particularmente da espécie tartaruga-verde.

“A maior parte dos animais já sem vida que recolhemos já estão em avançado estado de decomposição e, assim, fica muito difícil determinar a causa da morte”, explica o médico veterinário Rodrigo Valle, no site do instituto.

Valle, que também é coordenador geral do Biopesca, diz ainda que amostras biológicas são recolhidas e encaminhadas para análise laboratorial a fim de tentar compreender o motivo da morte dos animais -- como foi feito com a baleia jubarte nesta terça.

Notícias relacionadas