Descrição de chapéu Interior casamento

Bombeiro pede enfermeira em casamento em veículo de unidade de resgate

Vídeo do pedido foi publicado pelo Corpo de Bombeiros de Ribeirão Preto e viralizou nas redes sociais

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São Paulo

Um vídeo publicado nesta quarta-feira (30) no Instagram do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo alcançou quase 10 mil likes e mais de 300 comentários em pouco mais de 24 horas. A postagem registra o momento em que o cabo Alex Pires Ribeiro, 44, do 9º Grupamento de Bombeiros de Ribeirão Preto (313 km de SP), pede em casamento a enfermeira Amanda Sarausa, 36, do Grau (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências).

O pedido foi feito na terça-feira (29), em frente ao posto em que eles trabalham em Ribeirão. No lado de fora do local, próximo ao estacionamento das viaturas, a enfermeira foi surpreendida por seu namorado, agora noivo, que fez o pedido em público usando o microfone do veículo de unidade de resgate.

"São dez anos... Dez anos e eu queria saber se você quer casar comigo", disse Alex pelo microfone da viatura, enquanto as luzes piscavam. Amanda aceitou o pedido e, no vídeo, os dois trocaram alianças de noivado.

Cabo Alex Pires Ribeiro, 44, do 9º Grupamento de Bombeiros de Ribeirão Preto, e sua noiva Amanda Sarausa, 36, enfermeira do Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau). - Reprodução

O casal, na verdade, já estava com o casamento marcado antes mesmo do pedido. "Ele nunca tinha feito um pedido formal. A gente já mora junto, já tínhamos combinado que iríamos casar, mas eu sempre cobrei esse pedido dele", diz Amanda.

Alex pegou as alianças pela manhã e aproveitou que, na terça-feira, ambos estavam de plantão. "A ideia saiu na hora. Vi que o resgate chegou e é a única viatura que tem o microfone externo. Pedi para meu colega me ajudar e fiz o pedido", conta o bombeiro.

Amanda explica que, há 30 anos, o Grau e o Corpo de Bombeiros trabalham juntos e que, apesar da rotina de trabalho diferente, alguns plantões coincidem. O casal trabalha em viaturas diferentes: ela, na Unidade de Suporte Avançado (USA) e ele, com as motos resgate dos bombeiros.

"Não é sempre que eu trabalho com ele. Eu sou enfermeira do Grau e do Samu também, então, geralmente fico mais fora de casa que ele. Às vezes, ele trabalha de dia, eu à noite, e a gente vai se ver só no dia seguinte, quando ele tá de folga", relata a profissional.

História

O casal está junto desde 2011, quando se conheceram através do MSN, extinta plataforma de mensagens instantâneas. Na época, Alex já trabalhava no Corpo de Bombeiros, mas Amanda ainda não fazia parte do Grau.
"Eu trabalhava no pronto atendimento central da cidade, já como enfermeira. Quando abriu o concurso do Grau, ele me apoiou o tempo todo para entrar, me acompanhou em São Paulo para prestar as provas", diz ela.
Os dois são de Ribeirão Preto e, há cerca de um ano e meio, passaram a morar juntos. Com a pandemia, a rotina de trabalho não mudou muito, de acordo com o casal, pois ambos trabalham em serviços essenciais.
"Em momento algum tivemos alteração de escala ou paramos de trabalhar. O que mudou foi o estresse de lidar com pacientes de Covid-19. É uma doença muito triste, você vê pessoas jovens morrendo", conta Amanda.
O casamento civil da enfermeira com o bombeiro está marcado para o dia 10 de julho. "Possivelmente, a festa fica para novembro, quando a situação da pandemia estiver mais calma", complementa Alex.

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