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Uso de máscaras contra Covid-19 será obrigatório em SP até o fim do ano, afirma Doria

Apesar de liberação das regras de restrição no estado, proteção facial é forma de evitar contaminação do coronavírus

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São Paulo

Apesar do fim das restrições de horário e de capacidade de público nos estabelecimentos comerciais e de serviços a partir desta terça-feira (17) em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) afirmou que o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 continuará obrigatório, inclusive em espaços abertos, ao menos até 31 de dezembro deste ano em todo o estado.

“O uso de máscara será continuamente obrigatório até o fim deste ano, mesmo a partir de novembro quando entraremos em uma nova fase de flexibilização, as máscaras continuarão obrigatórias. As máscaras preservam, as máscaras salvam. Nós temos a expectativa de concluir todo o período vacinal, no final de outubro”, afirmou Doria.

A declaração foi feita em uma entrevista coletiva, na manhã desta terça, durante vistoria das obras da linha 6-laranja do metrô, na zona norte da capital paulista.

Movimentação de pedestres sem máscaras de proteção contra a Covid-19 na avenida Paulista, região central de São Paulo - Zanone Fraissat - 16.ago.2021/Folhapress

O tucano reforçou que as máscaras “continuam a fazer parte de nossa indumentária” também por causa da variante delta do coronavírus, mais transmissível e com casos crescentes no estado. No Rio de Janeiro, a delta já representa 66% das amostras analisadas.

Doria prevê que em novembro a população poderá voltar a participar de eventos, por causa do aumento da população vacinada, como jogos de futebol, circo e shows. Ele também citou o Grande Prêmio de Fórmula 1, em Interlagos, na zona sul, que está com 40% dos ingressos, na faixa de R$ 600, vendidos. No próximo dia 26, começam as vendas dos 60% restantes. O número total de ingressos não foi informado.

Até a manhã desta terça-feira, cerca de 99% das pessoas com mais de 18 anos já estavam imunizadas, com a primeira dose contra o coronavírus na capital paulista e, 92,5%, no estado, segundo o governo estadual.

​A capacidade protetora das máscaras varia conforme o tipo de material utilizado e a trama. Um estudo feito pela USP avaliou a eficiência de filtragem de diferentes tipos de máscaras vendidos no Brasil e concluiu que as máscaras N95 ou PFF2 são as mais indicadas, com eficácia acima de 98%, seguidas pelas de TNT ou cirúrgicas (entre 80% e 90%), e por fim as de pano, com média de 40%. As máscaras de tricô, com tramas abertas ou com tecidos sintéticos como lycra e microfibra não são eficazes na proteção (por volta de 15%).

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