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Polícia prende 5 suspeitos em falsa central de atendimento em Santo André

Eles se passavam por funcionários bancários para conseguir dados e senhas das pessoas

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Alexandre de Aquino
São Paulo

Três mulheres e dois homens, que trabalhavam em uma falsa central de atendimento financeiro, em Santo André (Grande SP), foram presos na tarde desta quinta-feira (21) pela Polícia Civil de São Paulo. Além das prisões, os agentes também realizaram a apreensão de computadores e celulares que eram utilizados pelos suspeitos no esquema.

O imóvel funcionava na rua Anhaia, na Vila Curuça. Segundo os agentes responsáveis pela operação, os envolvidos se passavam por funcionários bancários e, desta forma, simulando um atendimento ludibriavam as pessoas para obter dados cadastrais e senhas. Na sequência, com as informações conseguidas, eles, então, realizavam transações financeiras.

Suspeitos usavam computadores e celulares em falsa central de atendimento de instituições financeiras para aplicar golpes; Polícia Civil prendeu cinco pessoas no esquema nesta quinta (21) - Polícia Civil/Divulgação

A descoberta foi feita por agentes do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) pertencentes a 6ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro.

Os suspeitos foram autuados por associação criminosa e furto qualificado mediante fraude. A quadrilha aplicava os golpes em correntistas por todo o país.

DESCONTOS FALSOS: A vítima recebe uma mensagem dizendo ser de uma empresa (como uma companhia de telefonia celular, por exemplo). A mensagem diz que o cliente recebeu um desconto no valor da conta e que o pagamento deve ser feito por Pix. Ao pagar, o dinheiro não vai para a empresa, e sim para a quadrilha. Folhapress/Eduardo Knapp

PIRÂMIDES: Em grupos de WhatsApp ou outros aplicativos de mensagens, os fraudadores dizem aos participantes que quem depositar uma quantia a eles receberá um valor muito maior. Por exemplo: "Transfira R$ 1 e receba R$ 40". O retorno, obviamente, não acontece e o golpista ganha dinheiro por meio dessas pequenas transferências. . Pixabay/

ALERTA FALSO DO BANCO: A vítima é contatada por um criminoso, que alerta sobre a suposta existência de um problema em sua conta bancária ou com o Pix cadastrado. O golpista pede à pessoa que acesse um site falso para que a tal falha seja corrigida. Ao clicar, a vítima pensa que está no site do banco e informa os dados como número da conta, CPF, senha e token. A partir daí, o criminoso faz transferências fraudulentas usando o Pix da vítima. REDPIXEL/

QR CODE FALSO: O criminoso envia à vítima uma fatura falsa, fingindo ser, por exemplo, de uma operadora de telefonia celular ou concessionária de energia elétrica. O documento informa que o pagamento pode ser feito por Pix. Para isso, há um QR Code que direciona a vítima ao pagamento via Pix. O código, entretanto, é falso e remete à conta bancária do criminoso, e não da empresa prestadora de serviço. Folhapress/Rivaldo Gomes

FALSA CENTRAL TELEFÔNICA: Os fraudadores ligam para a vítima se passando por funcionários do banco e oferecem ajuda para cadastrar a chave Pix. Os golpistas dizem que é necessário que façam uma transferência-teste para ativar o sistema de pagamento. /Osvaldo

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