Tristeza não tem fim, felicidade, sim... Alô, povão, agora é fé! "A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo", definiu Alberto Dines. Para Millôr Fernandes, "jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados". Os conceitos valem também para esportes, embora há quem confunda jornalismo com entretenimento.
A história da Democracia Corinthiana passa pelas antológicas narrações de Osmar Santos, é impossível separar a conquista do tetra da seleção ou dos três títulos do Ayrton Senna das narrações de Galvão Bueno... A paixão pelo meu time foi contada em minha infância por José Silvério, no rádio, e de grandes repórteres e colunistas que passaram pelos saudosos A Gazeta Esportiva, Jornal da Tarde, Diário Popular e Folha da Tarde ("pai" do nosso Agora), e da Folha de S.Paulo. Era um tempo em que corinthianos admiravam Roberto Avallone assim como palestrinos respeitavam Chico Lang.
A demissão por atacado na ESPN Brasil faz parte do mercado e rola em todas as áreas. Triste mesmo é a patética e canalha comemoração por parte de uma parcela cretina da sociedade, gente que, ainda, felizmente, é minoria, mas vomita ódio e faz barulho nas redes antissociais.
Não concordo com tudo que pensam Juca Kfouri, Claudio Arreguy, João Canalha, Eduardo Tironi, Arnaldo Ribeiro e Rafael Oliveira, aos quais dedico esta coluna, mas só um idiota completo liga a TV, o rádio, abre o jornal ou navega na web para encontrar o próprio pensamento.
Tenho orgulho de estar no Agora desde 2001 e, desde 2006, assinar Caneladas e de ser comentarista do "Baita Amigos", no Bandsports, mas já passei por facão em outros momentos. E como tudo tem algo bom, é na dificuldade que a gente conhece quem está do nosso lado e quem não vale nada.
Charles Chaplin: "Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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