Ô, ô, ô, ô, ô, gente estúpida, ô, ô, ô, ô, ô, gente hipócrita... Alô, povão, agora é fé! Que o Corinthians foi muito superior ao Santos e que o 2 a 0, gols de Everaldo e Janderson anotados nos inícios de cada tempo, é tão óbvio, clarividente e incontestável que nem santista questiona. Foi uma teta gigante!
Poderia ser a vitória de Tiago Nunes sobre Jesualdo no primeiro clássico de ambos, já que foi constrangedor o domínio do Timão, apesar da “vitória” peixeira na supimpa posse de bola.
Poderia também ficar marcado como o clássico da afirmação do colombiano Cantillo...
A narrativa poderia ser centrada na superação de Everaldo. Ou ainda o vareio poderia sublinhar Camacho, que virou motivo de compreensível apreensão da Fiel para a pré-Libertadores porque deixou o campo de maca.
A história também poderia ser a inoperância santista, desfalcado, sem alma, sem ataque, sem defesa, sem nada.
O que impede essas versões é que Luiz Flávio de Oliveira quis aparecer para 40.935 corinthianos (40.669 pagantes). Se já é vergonhoso a proibição de duas torcidas —atestado de incompetência e de falência do Estado de São Paulo—, agora também não se pode comemorar gol. Nem quando é do time com a única torcida presente no estádio.
Janderson não pulou e invadiu a arquibancada, não mostrou a genital, não atrasou o jogo, não exibiu mensagem racista, homofóbica, misógina... Ele fez o gol e, sem atrasar o jogo, abraçou a Fiel pela escadinha atrás do gol. E foi expulso, de forma cretina, pelo juiz.
Regra? Futebol tem a mesma regra no mundo todo. Alguém levou amarelo por subir a escada na Copa do Mundo?
Luiz Flávio de Oliveira, com a cumplicidade da comissão de arbitragem e da FPF, é um dos coveiros do futebol. Como são as “otoridades” que proíbem duas torcidas. E tem a última: é perigoso festejargol porque tem criança no estádio. Ora, vão lamber sabão. Mas cuidado, que bola de sabão é perigosa...
Charles Bukowski: “Gente estúpida misturada com gente estúpida. Que se estupidifiquem entre eles”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Destaques da 4ª rodada do Paulistão
Peixe frágil
Com todas as críticas (algumas justas) disparadas contra o preocupante início de trabalho do treinador português Jesualdo Ferreira, o Santos, que já perdeu na linha defensiva Vanderlei, Victor Ferraz, Gustavo Hernique e Jorge, mostrou que, sem Carlos Sánchez e Soteldo, também inexiste ofensivamente. Com todo o respeito aos exu-biológicos, não há DNA ofensivo sem qualidade ofensiva.
Com essa bola pequenininha, seja com Jesualdo, seja com quem for, o Peixe não vai ganhar nada. Nem o Paulista! Ainda que, é verdade, possa até repetir o 4º lugar de 2019 sob o comando do supervalorizado Jorge Sampaoli...
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