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Não é exagero afirmar que o técnico Zé Roberto Guimarães terá em 2019 o seu ano mais difícil à frente da seleção brasileira feminina de vôlei. Sua grande preocupação, desde que assumiu a equipe, em 2003, sempre foi a renovação do grupo, para continuar brigando por títulos. Pois este ano ele será forçado a promover uma grande reformulação no time para as disputas da Liga das Nações, do Pré-Olímpico, dos Jogos Pan-Americanos e da Copa do Mundo.
Não que ele quisesse, mas, nos últimos dias, nada menos do que sete jogadoras pediram dispensa da seleção.
As centrais Adenízia e Thaísa já haviam conversado com ele para se dedicarem a projetos pessoais. Porém, elas foram seguidas por outras cinco.
A líbero Camila Brait, cortada na véspera da Olimpíada do Rio, já havia falado que não defenderia mais a seleção. A levantadora Dani Lins, campeã olímpica em Londres-12, pediu para dedicar mais tempo à família, assim como a líbero Tássia, que alegou doença de um parente.
Doença também foi o motivo do pedido de dispensa da ponta Gabi Cândido, que revelou sofrer de Síndrome do Pânico desde 2017. E anteontem foi a vez de outra ponteira, Drussyla, sair para tratar de uma lesão.
A seleção ainda tem nomes experientes, como Natália, Fernanda Garay e Tandara, mas, no geral, o grupo terá caras novas.
Então, esta é a grande chance de Zé Roberto olhar com carinho para os novos valores. Nesta convocação, ele convidou três garotas para treinarem com o grupo, mas seria o caso de elas já ficarem definitivamente: as ponteiras Tainara (1,87 m e 19 anos) e Julia (1,91 m e 18 anos) e a oposta Lorenne (1,85 m e 23 anos).
Mas é importante que a torcida não exija resultados neste ano. O que vier já será um bom lucro. Visando ao futuro, claro.