Tricolor não quebra tabu, mas festeja no Allianz

Após empate sem gols, São Paulo derrota Palmeiras nos pênaltis e se classifica para decisão do Paulista

Em pleno Allianz Parque, jogadores do São Paulo comemoram a vitória nos pênaltis sobre o Palmeiras - Rubens Chiri/saopaulofc.net

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Marcelo Moro

O São Paulo, após 16 anos, classificou-se para disputar uma final de Paulista ao eliminar na disputa por pênaltis, neste domingo (7), o Palmeiras, em pleno Allianz Parque. Nos 90 minutos, empate em 0 a 0. Nos pênaltis, Tiago Volpi perdeu sua cobrança, mas defendeu duas, levando o Tricolor para a final.

A exemplo do que havia ocorrido no Morumbi, prevaleceu o equilíbrio no clássico, principalmente por causa da forte marcação exercida pelas duas equipes. Como resultado, um jogo disputado no meio-campo e muita dificuldade de lado a lado para entrar na área adversária.

Jogando em casa, o Verdão ainda tentou pressionar o adversário no início. E, aos 12min, Dudu chutou cruzado, Volpi rebateu para o meio da área e Luan travou o arremate de Ricardo Goulart, evitando o gol. Na sequência, o Tricolor acertou a marcação e só foi ameaçado eventualmente em bolas alçadas na área. Por sua vez, tentava roubar a bola em sua intermediária defensiva para sair em velocidade, mas sem sucesso. Apenas aos 43min, o time criou boa chance. Everton encontrou Antony livre pela direita da área, mas o atacante bateu sem força e permitiu a boa defesa de Fernando Prass.

Já na segunda etapa, Liziero recebeu na área de Igor Gomes e fez o gol. O bandeira, no entanto, apontou corretamente o impedimento. Mesmo assim, o jogou ficou parado por quase três minutos para que o árbitro de vídeo analisasse o lance. O impedimento acabou sendo confirmado. A partir daí, Palmeiras e São Paulo deram a impressão de estarem satisfeitos em levar a decisão para a loteria dos pênaltis, já que pouco arriscaram.

Aos 32min, o lance mais polêmico da partida, com o VAR sendo, mais uma vez, o protagonista. Deyverson recebeu sozinho na área, dominou e tocou na saída do goleiro. Após análise pelo árbitro de vídeo, o impedimento foi assinalado, e o gol, anulado. No jogo de ida, o juiz, convicto, assinalou pênalti em Dudu, mas recuou após intervenção do VAR.

Na disputa de pênaltis, Volpi pegou a batida de Ricardo Goulart e teve em seus pés a chance de garantir a vaga na quinta cobrança, mas a desperdiçou. Na série extra, após Bruno Alves marcar para o Tricolor, Volpi defendeu o chute de Zé Rafael e classificou o Tricolor.

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