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Caneladas do Vitão: São Paulo está devendo bola e resultado à torcida

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São Paulo

Vamos lá rapaziada, tá na hora da virada, vamos dar o troco, vamos botar lenha nesse fogo,vamos virar esse jogo, que é jogo de carta marcada, o nosso time não está no degredo, vamos à luta sem medo, que é hora do tudo ou nada... Alô, povão, agora é fé! Após a fraca atuação e o decepcionante empate no domingo, pelo interminável Brasileiro de pontozzz corridozzz, o São Paulo volta a receber hoje o Bahia, agora na ida das oitavas de final da Copa do Brasil, embate que se insinua agora muito mais equilibrado do que aparentava no anúncio do sorteio.

Fernandão, do Bahia, prepara o voleio diante da marcação de Hudson, do São Paulo, pelo Brasileirão - Felipe Oliveira-19.mai.19/EC Bahia/Divulgação

A sensação após o 0 a 0 de domingo, partida dominada pelo visitante, é que o time baiano evoluiu nas mãos de Roger, enquanto Cuca, que sofre com desfalques, ainda não encontrou a melhor formação são-paulina.

E, sendo realista, como o Tricolor não é favorito a papar o Brasileirão, longe disso, não seria nada mau abrir vantagem, em casa, no mata-mata. Até porque o São Paulo, que nunca venceu a competição (ao contrário dos maiores rivais e até do Santo André e do Paulista), está devendo para a sua torcida um desempenho melhor em jogos eliminatórios após a interminável série de fracassos contra os inimigos (acabou de perder mais um Paulistão para o maior rival) e contra adversários pequenos como, por exemplo, Talleres.

Após o Timão faturar o tri estadual e o Verdão, que está bem, obrigado, na Libertadores, caminhar como favorito ao bi brasileiro, passou da hora de o São Paulo parar de chupar os dedos e dar uma volta olímpica.

Se, tudo indica, será mais uma noite complicada para o São Paulo, não é menos provável que o Palmeiras, favoritíssimo contra o Sampaio Corrêa, tenha uma jornada doce e tranquila… Qualquer coisa que não seja uma vitória protocolar do Palestra contra a equipe maranhense será uma gigantesca zebra.

Charles Bukowski: “Não há nada que ensine mais do que se reorganizar depois do fracasso e seguir em frente”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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