Caneladas do Vitão: São Paulo vai acabar com a sina de rei do morre-morre?
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Bahia é luz de poeta ao luar, misticismo de um povo, salve todos os orixás... Alô, povão, agora é fé! Juntando os cacos após mais uma derrota majestosa, protocolar e previsível para o arqui-inimigo Corinthians, o São Paulo visita o Bahia precisando de uma vitória por dois gols para avançar às quartas da Copa do Brasil ou de um triunfo simples (que, registre-se, insinua-se complicadíssimo) para levar a decisão às penalidades.
E nada como uma decepção atrás da outra para transformar o favorito de véspera em azarão. Quando do sorteio, o São Paulo, dono de um elenco muito mais caro que o Bahia e com uma safra sobrevalorizada desde a histórica, antológica e épica vitória sobre a superpotência do Ituano, era considerado barbada".
Vamos aos fatos: Roger Machado foi contratado pelo Bahia muito tempo depois do anúncio de Cuca por parte da incompetente e armagedônica diretoria tricolor, que optou em rebaixar o coordenador para técnico interino e trabalhar meses com um técnico anunciado que não podia assumir. Treinador esse que, quando colocou a mão na massa, quis assinar o trabalho e desfez o pouco construído pelo interino antecessor.
O time nordestino tem um elenco bem mais modesto (fruto da colossal diferença orçamentária), porém, com maior organização tática e muito mais vontade, abriu uma vantagem boa no Morumbi e pisa na Fonte Nova como favorito à vaga.
Resumindo, "no balanço das horas tudo pode mudar", como diz a letra de uma música dos tempos em que o Tricolor tinha Müller, e não Pato, com a 7, mas acredito que ainda não será neste ano que o São Paulo, único grande paulista que jamais deu volta olímpica no principal mata-mata do país (e olha que, além de Corinthians, Palmeiras e Santos, Santo André e Paulista também foram campeões), vai vencer a Copa do Brasil.
Quem viver verá... Um novo morre-morre? Até quando, São Paulo?
Franz Kafka: "Crer no progresso não significa que o processo já se efetuou".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!