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Eu não entendo nada desse amor melindrado... Alô, povão, agora é fé! Com um futebol ridículo, o Brasil ficou no 0 a 0 com a Venezuela e adiou a classificação às quartas da Copa América. Estamos virando a Venezuela!!!
Com Arthur no lugar de Fernandinho, a seleção foi durante os 90 minutos o mesmo nada do primeiro tempo contra a Bolívia. E poderia ser ainda pior. Rondón, "ele é perigoso", teve a chance de abrir o placar em testada que tirou tinta do gol de Alisson.
O Brasil, que, para deleite dos exus-estatísticas, teve o controle da posse de bola, não exigiu uma única defesa de Fariñez na primeira etapa. Quando chegou, com Firmino, gol foi bem anulado por falta do atacante do Liverpool.
Para mudar o ritmo da prosa, Tite trocou o externo desequilibrante Richarlison por Gabriel Jesus. Não mudou nada. E, talvez saudoso de vaias, exagerou na dose do chimarrão e promoveu Fernandinho no lugar de Casemiro!
Gabriel Jesus, em impedimento observado pelo lixo do VAR e confirmado 818 minutos depois, teve o gol em lance interpretativo anulado após o público, feito de idiota pelo circo eletrônico, comemorar. A exemplo de Renata Ruel, da ESPN, e ao contrário de Paulo César, da Globo, considerei impedimento, mas, se há visões diferentes, o VAR matou o grito de gol e não acabou com dúvida nenhuma.
Seguiu o baile, e Cebolinha, orientado tête-à-tête pelo filho de Tite, foi a última carta no lugar de Neres. E fez a jogada que resultou no segundo gol, esse de forma inconteste, anulado pelo VAR. Final, 0 a 0, vaias e "olé" para toque de bola da Venezuela.
Sem querer melindrar o torcedor brasileiro, de quem o apoio é importante no meu trabalho, empatar com a Venezuela é o armagedon! Que venha o Peru!
A Fonte Nova, como o Morumbi, não ferveu nem encheu. Da série "com o brasileiro, não há quem possa", reinventamos o significado de "ingressos esgotados".
Noel Rosa: "O que eu falo é bem pensado. Não receio escaramuça. E que aceite a carapuça quem se sente melindrado".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!