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Caneladas do Vitão: Não é muito tempo sem operação de título, Tricolor?

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O que será, que será? Que andam suspirando pelas alcovas, que andam sussurrando em versos e trovas, que andam combinando no breu das tocas... Alô, povão, agora é fé!

O São Paulo, que chegou a ser elogiado e ter o fim da crise administrativa e esportiva decretado pela mídia-tiete após vencer, duas vezes, o supimpa Ituano, fez 30 jogos oficiais na temporada e venceu nove deles!

O atacante são-paulino Alexandre Pato lamenta chance desperdiçada durante a partida contra o Cruzeiro no Pacaembu - 2.jun.19/saopaulofc.net/Divulgação

Democrático, o ex-Soberano dividiu os triunfos igualitariamente: são três vitórias para André Jardine, três para Vagner Mancini e três para Cuca… Nenhum deles, registre-se, venceu nenhum clássico: foram cinco derrotas (duas para Cuca, três para Jardine) e três empates.

Como detesto polêmica e respeito demais Mirassol, Novorizontino, São Bento, Bragantino, Ituano (respeito dobrado!), Botafogo, Goiás e Fortaleza, não vou dizer, de jeito nenhum, que o Tricolor ganhou de ninguém...

Voltemos ao presente: Jardine está na seleção olímpica (a CBF é uma piada de mau gosto!), Mancini (aquele que disse que jamais voltaria a ser treinador, não é mais técnico interino) voltou ao cargo de coordenação, então tratemos de Cuca. Sob o comando atual, o Tricolor aumentou a freguesia para o Corinthians ao perder o Campeonato Paulista, foi eliminado pelo Bahia da Copa do Brasil, não consegue fazer gol, definir um esquema de jogo e, pois, está em queda livre no interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz.

Pato, que marcou dois gols nas nove partidas em que atuou, é o símbolo de um time que tem muito mais nome do que futebol e que custa muito mais do que entrega. Da série “essa culpa eu também não carrego”, quem aplaudiu, defendeu e usou o termo “reforço” para qualificar a contratação de Pato deve “erramos” ao público…

Parafraseando o são-paulino Sérgio Moro, “não é muito tempo sem gritar campeão”, Tricolor?

Voltaire: “Teria maior confiança no desempenho de um homem que espera ter uma grande recompensa do que no daquele que já a recebeu”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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