Caneladas do Vitão: Santos de Jorge Sampaoli é a menina dos olhos pós-parada
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Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal, e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, um maluco total, na loucura geral... Alô, povão, agora é fé!
Eliminado, de forma vexatória, pelo inexistente River Plate-URU na Copa Sul-Americana, de forma sofrida, pelo arqui-inimigo Corinthians no Campeonato Paulista, e de forma inesperada, pelo Atlético-MG na Copa do Brasil, o Santos, vice-líder do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, é o que desperta a maior curiosidade dos críticos, moderninhos e pós-moderninhos em geral.
No meio de uma entediante mediocridade e irritante normalidade, a “loucura” do irrequieto Jorge Sampaoli dá um tempero ao nosso futebol. Mesmo sem o meio-campista Jean Lucas, que não é o Clodoaldo nem o Zito, mas voou na janela, muita gente boa (e outras nem tanto) espera que o técnico argentino revolucione o futebol peixeiro após o tempo que teve para trabalhar.
A verdade é que, eliminações e fiascos esporádicos à parte (goleadas sofridas para Ituano e Botafogo-SP, no Paulistão, e para o Palmeiras, no Brasileirão), o pior treinador da Copa-2018 é quem mostrou algo diferente na temporada. E o Santos, mesmo começando e terminando o estadual como a quarta força, foi quem teve, nos seus melhores momentos, o futebol mais agradável e ofensivo da temporada.
Com o Verdão, que tem muito mais elenco e orçamento, dividido entre a prioritária Libertadores e a Copa do Brasil, há quem ache que, tendo semanas livres para trabalhar por se dedicar só ao Nacional, Sampaoli pode aprontar, dar uma graça e colocar algum calor no líder.
Ganhe (o que é improvável) ou não o Brasileirão, Sampaoli já ganhou a torcida alvinegra praiana nos constantes embates com o fraco presidente José Carlos Peres. Ultimamente, mais até do que futebol ofensivo, o DNA santista tem se notabilizado por péssimas administrações.
Charles Bukowski: “O indivíduo bem equilibrado é insano.”
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!