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A partir desta sexta-feira (12), o Brasil inicia a disputa do Mundial de Desportos Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul. O torneio será importante para dar uma noção melhor de nossa força para a disputa da Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, uma vez que os principais nadadores do mundo estarão em ação nas piscinas.
Com uma geração talentosa, a seleção brasileira tem algumas boas oportunidades para subir ao pódio e melhorar a posição do país no quadro geral de medalhas do Mundial. Atualmente, somos apenas o 15o., Com 37 medalhas, sendo 13 de ouro, 11 de prata e 13 de bronze.
Seis desses ouros foram conquistados por apenas um atleta: Cesar Cielo, nosso maior vencedor em Mundiais e único campeão olímpico da história. No entanto, aos 32 anos, ele resolveu não tentar a vaga em Gwangju, ficando fora de uma edição do torneio após 14 anos. Com isso, ele ainda não se decidiu sobre a participação em Tóquio-20.
No entanto, mesmo sem Cesão, a equipe nacional está forte e confiante após os últimos resultados nas etapas das Copas do Mundo, quando nossos nadadores foram figuras frequentes nos pódios.
É difícil apontar como favorito, como Cielo foi em seu auge, mas alguns atletas são cotados para medalhas. A cor de cada uma vai depender de como estiver no dia da disputa. Um desses é Bruno Fratus nos 50m livre. Ele mantém a tradição nacional de grandes velocistas e tem os melhores tempos na prova.
Ana Marcela Cunha é outra que deve subir mais de uma vez no pódio. Dominante nas provas de águas abertas nos últimos anos, ela tem chances nos 5km, 10km e 25km. Em número total de medalhas, ela é a destaque da delegação, com 9 no total, sendo 3 ouros, 2 pratas e 4 bronzes.
Além dos dois, Nicholas Santos (50m borboleta), Etiene Medeiros (50m costas), e João Gomes Jr. e Felipe Lima (50m peito) estão bem cotados, assim como os revezamentos masculinos 4x100m livre e 4x200m livre.
A questão na primeira prova será a presença ou não de Gabriel Santos. Ele foi pego no antidoping em maio e será julgado pelo tribunal da Fina dia 19. Se conseguir provar sua inocência, ele poderá reforçar a equipe. Porém, as chances são pequenas, o que tira um pouco da força do grupo. Nesse último caso, ele também ficaria fora da seletiva olímpica em abril, o que o tiraria também dos Jogos.
No geral, o Brasil tem chances de voltar de Gwangju com um bom desempenho. Vamos ficar na torcida.