Claudinei Queiroz: Nobre e olímpica arte

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São Paulo

O boxe brasileiro já teve grandes nomes nos ringues mundo afora, como os legendários Éder Jofre, Acelino Popó Freitas e Adilson Maguila Rodrigues. Todos eles, porém, se destacaram como profissionais. Popó até conquistou uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata-ARG, em 1995, mas foi sem a máscara de proteção que ele se destacou.

Quando se fala em boxe olímpico, no entanto, lembramos do precursor Servílio de Oliveira, ganhador da primeira medalha do país, nos Jogos do México-68.

Membros da seleção brasileira de boxe que estão em Bogotá (COL) se preparando para o Pan de Lima (PER)
Membros da seleção brasileira de boxe que estão em Bogotá (COL) se preparando para o Pan de Lima (PER) - Divulgação/CBBoxe

De lá para cá, houve um grande hiato até Londres-12, quando Esquiva Falcão conquistou a prata, e Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo levaram o bronze. O ouro veio nos Jogos seguintes, na Rio-16, quando Robson Conceição confirmou as expectativas criadas após uma prata e um bronze em Campeonatos Mundiais.

Sem um grande lutador profissional na atualidade --Esquiva, Yamaguchi e Robson estão tentando suprir essa lacuna--, o Brasil novamente coloca suas fichas em caras novas para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Lima-PER, entre julho e agosto, e a Olimpíada de Tóquio-2020.

A seleção brasileira, composta por oito lutadores classificados, além de outros três atletas, está fazendo a preparação final na altitude de Bogotá (COL). Depois do Pan, o grupo vai se preparar para a disputa do Pré-Olímpico, que será realizado no início de 2020 em Buenos Aires (ARG).

O classificatório seria pelo Campeonato Mundial da Aiba (Associação Internacional de Boxe), entre setembro e outubro próximos. No entanto, a entidade foi suspensa pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) por irregularidades econômicas, administrativas e arbitrais e esses torneios não serão válidos como seletiva. A praga dos maus gestores parece que está se alastrando por todas as federações. 

O COI, assim, precisou "esquecer" a Carta Olímpica, que determina que são as federações que definem os participantes dos Jogos, para passar a tarefa aos comitês olímpicos de cada país.

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