Caneladas do Vitão: Futebol inglês tem coisas muito melhores que o VAR para invejar
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A televisão me deixou burro, muito burro demais... Alô, povão, agora é fé! O líder Santos perdeu a série invicta de sete jogos, o São Paulo ganhou um clássico depois de mais de um ano de espera com direito a dois gols de Pato, Felipe Melo teve recaída no empate palmeirense e a grande notícia é o lixo do VAR.
Pelas ruas, bares e na mídia, o assunto é o circo eletrônico. Todo mundo, inclusive e principalmente palmeirense (que já tinha sido ajudado de forma absurda pelo VAR contra o Godoy Cruz), reclamando. E todo mundo tem razão!
Desta vez, a novidade foi a comparação com o VAR que estreou no Campeonato Inglês, competição chamada de “Premier League” pelos colonizados fanáticos da geração hat-trick. Que lá o negócio foi muito mais rápido e transparente, não há discussão, mas também teve demora, circo e penalidade voltada por invasão.
Mas voltemos ao ponto principal. Nem Pato, nem Gabriel Jesus (o autor do gol inaugural da vitória do Manchester City), nem mesmo a derrota do Santos de Sampaoli ou a vitória do Flamengo de Jorge Jesus foram protagonistas nos bares, nas redes antissociais, nas discussões na crônica esportiva.
Vivemos o pior dos mundos. Inventaram um lixo que, em tese, traria mais justiça ao futebol e, por isso, pagaríamos o preço da demora, da morte da alma do jogo… Se fizesse justiça a discussão seria bastante válida. Agora, os fatos estão aí… Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil e até Copa do Mundo (lembra do “pênalti” que deram para a França na decisão?) tiveram a emoção, o gol e o tempo roubados pela palhaçada e, em troca, não há justiça nenhuma. O que há é uma troca de erros. Alguns lances bizarros que eram marcados e ou ignorados agora são corrigidos… E agora outros, que estavam corretos, são mudados e viram erros bizarros com a participação patética do VAR.
Com tanto craque jogando no rico e poderoso futebol da Inglaterra, brasileiros inclusive, tem bacana e carocinho com inveja do VAR inglês… Essa culpa eu também não carrego!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!