Papai vadiou, mamãe gostou, por isso eu aqui estou... Alô, povão, agora é fé! Deu Tricolor, 3 a 2, de virada, no ótimo San-São! Acabou o jejum são-paulino em clássicos e caiu a série de sete vitórias consecutivas do Peixe no Brasileirão! Ufa, enfim nasceu um triunfo tricolor em clássico! Cuca venceu Sampaoli e foi o pai da criança!
E que jogo! E que vitória, a milésima do Tricolor no Morumbi na história do estádio! E também foi o primeiro sucesso em clássico na temporada, após mais de um ano de espera. O resultado foi conquistado com autoridade e bom futebol em cima de um líder que, dentro do seu estilo ofensivo, também jogou bem, embora tenha exagerado nos erros defensivos.
No Morumbi, na presença de 47.277 são-paulinos (a torcida única é uma aberração que atesta a falência da civilização e a incompetência do Estado), o São Paulo merecia ao menos o empate no bom e equilibrado primeiro tempo, que acabou, no ocaso da etapa, com Sasha definindo a vantagem peixeira. Em posição legal, o atacante pegou o rebote da finalização na trave de Pituca, fez o gol, a bandeirinha correu... Mas, como o VAR é um lixo e mata o futebol, nenhum santista comemorou até que chegou a informação de que o gol foi realmente gol. "Achei que estava impedido", comentou, no intervalo, Sasha.
E fez bem em não comemorar porque, com Hernanes no lugar de Luan, o São Paulo voltou com tudo e, na base do vira, virou, atropelou com gols de Pato e Reinaldo, cobrando pênalti cometido em um bloqueio claro e cretino de Aguilar. E Pato ainda fez o terceiro antes de sair para ser aplaudido. Antes, Hernanes, que ficou só 15 minutos em campo, também saiu com lesão muscular, Raniel, contra, deu uma esperança ao Peixe já no final, mas o 3 a 2 persistiu!
Não há motivos para o Peixe, que não perderá a liderança nesta rodada, desesperar-se. Mas o Tricolor, que reduziu a diferença para a ponta para 8 pontos (que poderá ser 5 se vencer o jogo adiado contra o Athletico-PR), recuperou o direito de sonhar.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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