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Quem não tem colírio usa óculos escuros, quem não tem filé come pão e osso duro, quem não tem visão bate a cara contra o muro... Alô, povão, agora é fé! Como quase todo mundo, não assisti à vitória de 1 a 0 do São Paulo sobre o Athletico-PR. Mas como sou um dinossauro desatualizado que acha mais legal fazer gol do que manter a supimpa posse de bola e, arauto do atraso, acredito que o objetivo do jogo é vencer, aplaudo o Tricolor pelos três pontos que o catapultaram ao 4º lugar, com os mesmos 30 pontos de Flamengo e Palmeiras, e a dois pontinhos do líder Santos. Detalhe: desta vez, o triunfo foi conquistado sem auxílio do lixo do VAR.
Pela média dos comentaristas das rádios, relatos da web e pobres melhores momentos, o Athletico-PR, que foi dono da posse de bola no jogo, foi melhor. E, no segundo tempo, foi mais efetivo e pressionou muito... E daí? O empate não veio!
O Tricolor, que fez o 1 a 0 no ocaso da etapa inicial com Vitor Bueno, passou o segundo apenas se defendendo, mas conseguiu a quinta vitória seguida. E uma vitória daquelas que poucos times conseguirão. O Corinthians, outro que tenta entrar na briga pelo Brasileiro, também venceu na Arena da Baixada, ocasião em que os anfitriões atuaram com os reservas.
Voltando ao São Paulo, por causa da distância do topo antes da parada da Copa América, período em que o Palmeiras sobrava, não acreditava que o Tricolor teria fôlego para ir buscar a liderança e brigar pelo título. Agora? Da série "prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo", ninguém tem o direito de descartar o Tricolor.
Alguém lembrará, com razão, que no ano passado o Tricolor virou o turno na frente, liderou, nadou e acabou na pré-pré-Libertadores... Por que a história tem de ser igual? "Tente! E não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida..."
Tente outra vez, Tricolor!
Raul Seixas: "As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!