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É hoje o dia, da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar... Alô, povão, agora é fé! Chegou o grande dia, aquela data aguardada em que todos corinthianos e palmeirenses circulam e aguardam por ela quando a tabela é divulgada! É noite de Dérbi, bebê!
Com todo o respeito a Atletiba, Ba-vi, San-São e todas as outras sopas de letrinhas e confrontos entre rivais espalhados pelo país, clássico, mesmo, é Corinthians x Palmeiras. E tem Dérbis e Dérbis. O de hoje, na alvinega ZL —sempre lamentável torcida única—, apesar do medonho horário das 19h, é ainda mais histórico pelo rigoroso empate nos confrontos. São 127 vitórias para cada lado (ainda há 106 empates), igualdade que fica mais impressionante quando considerados apenas os 51 jogos válidos pelo Brasileirão: 17 vitórias para cada e 17 empates.
O tricampeão paulista tem na Sul-Americana a chance real de dar uma volta olímpica no semestre, e o campeão brasileiro prioriza a “obsessão” Libertadores, mas Timão x Verdão sempre é um torneio à parte. E, no caso de hoje, o “campeonato” particular terá impacto imediato no Campeonato Brasileiro, já que pode afastar o favorito Palmeiras do Santos ou sepultar qualquer possibilidade corinthiana.
Ou seja, além de não servir nem para Coringão nem para Palestra virar o dono do Dérbi e poder chamar o inimigo de freguês, a igualdade também não serve para a pretensão de ambos no Brasileiro.
Fábio Carille, o senhor Dérbi (oito vitórias e uma derrota, sendo que o revés foi a ida do eterno 8 de abril), pode ser o comandante da virada do Corinthians, que não fica à frente nos Dérbis desde 1966. Felipão, que era o treinador nas duas classificações alviverdes contra o alvinegro nas Libertadores-1999 e 2000, ambas nos pênaltis, pode ser o cara a desempatar e retomar a liderança palmeirense no maior clássico do país.
Eduardo Galeano: “A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!