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Tá todo mundo louco, oba, tá todo mundo louco, oba... Alô, povão, agora é fé! Se estivesse nas mãos do presidente corinthiano Andrés Sanchez a decisão de escolher o comandante do maior rival, ele, provavelmente, não teria coragem de trocar Felipão, uma bandeira verde, por Mano Menezes, que tem qualidades e defeitos profissionais muito parecidos com o seu conterrâneo, mas que tem uma óbvia identificação com o Corinthians e, pois, uma enorme rejeição com a torcida que canta e vibra!
O áudio do presidente do conselho palestrino, Seraphim Del Grande, vazado antes do anúncio oficial, prova que nunca antes na história da Sociedade Esportiva Palmeiras o sentimento dos conselheiros foi tão igual ao da massa torcedora: "Acho que nem era momento de mandar o Felipão embora. Devia mandar o Alexandre Mattos embora [...] Sem dúvida, se vier o Mano Menezes seria o caos para nós. Espero que o Maurício [Galiotte] não faça essa burrice. Se fizer essa burrice é o enterro do resto do mandato dele [...]."
Dizem que a unanimidade é burra. Mano, unanimidade alviverde às avessas, pode não ser burro. Aliás, é bom técnico. Mas viveu recentemente no Cruzeiro um momento ainda pior do que o que motivou a queda de Felipão no Palmeiras. Burro, considerando a hipótese, que não pode ser descartada, que foi opção honesta, é quem o contratou!
Que a diretoria presidida por Galiotte não entende absolutamente nada de futebol, é obvio. E não é exceção verde, já que a regra nos clubes são cartolas que não manjam nada de bola. O chocante e preocupante para os palestrinos é que eles não entendem nada de Parmera!
Trocaram um cara amado, mesmo praticando um futebol que é antiacademia, para contratar um mano que pratica um futebol muito similar ao de Felipão, que tem a cara identificada com o Corinthians.
Parabéns aos envolvidos! Não há chance de isso dar certo!
Eduardo Galeano: "Na luta do bem contra o mal, é sempre o povo que morre."
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!