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Caneladas do Vitão: Athletico-PR remendado põe o Corinthians na roda

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São Paulo

Vou acender velas para são Jorge... Alô, povão, agora é fé! É para glorificar de pé, Fiel! O Corinthians saiu em um lucro gigantesco ao beliscar 2 a 2 com o Athletico-PR, em Itaquera. O placar foi uma mentira deslavada. Só no futebol é possível um time tomar um vareio tão constrangedor e, mesmo assim, não ser derrotado. E poderia até, se Vagner Love não perdesse um gol cara a cara no segundo tempo, ter ganhado...

Marcado por Ralf, Erick chuta para superar Cássio e marcar o segundo gol do Athletico-PR sobre o Corinthians, no estádio em Itaquera - Miguel Locatelli/Athletico-PR
 

O primeiro tempo, especialmente, foi um totó do Furacão, que colocou o Corinthians na roda. Com nove desfalques, o time mandou na posse, fez dois gols, perdeu mais uma penca antes, entre e depois deles... E o Corinthians, em um escanteio e uma falta cobrada por Clayson, achou os gols de Gil (que abriu o marcador) e de Boselli, que decretou o 2 a 2. Além da costumeira dificuldade na criação, chamou a atenção a péssima partida defensiva de Manoel e companhia! O show de horrores começou logo aos 3 minutos, quando, após pixotada de Cássio, Léo Cittadini e Cirino perderam duas vezes, no mesmo ataque, o gol.

Já com o segundo tempo em andamento, quando trocou, Carille botou Renê Júnior no lugar de Ramiro. E, depois, Boselli deu lugar a Gustavo. Por último, Régis foi a opção na boquinha de Clayson. Substituições fracas e inexplicáveis para quem tinha Janderson e Matheus Jesus.

Agora, resta ao Corinthians lutar com os rivais Santos, Palmeiras e São Paulo, adversário de domingo, além de Bahia, Inter e Grêmio por vaga à Libertadores. Enquanto o Flamengo, que fez 3 a 1 no Galo, está em contagem regressiva para o título.

Pachecos, pachecas, redondistas e terraplanistas, ninguém parou para ver o amistoso da seleção em Singapura. E não tem nada mais inútil e pior do que perder tempo com Brasil 1 x 1 Senegal. E, a exemplo do Timão, o time da CBF tem de agradecer a igualdade...

Charles Bukowski: "Gostava mais quando conseguia imaginar grandeza nos outros, mesmo que nem sempre houvesse."

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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