Caneladas do Vitão: Na Vila, Santos pode tomar a vice-liderança do Palmeiras
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Tem que lutar, não se abater, só se entregar a quem te merecer... Alô, povão, agora é fé! Santos e Palmeiras duelam, às 21h30, na Vila Belmiro, em jogo que vale a vice-liderança do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz. E o Palmeiras, se quiser ainda se manter na perseguição ao favorito Flamengo, com alguma chance real de conquista, não pode sequer cogitar a igualdade mesmo atuando na Baixada.
Já o Peixe, que ultrapassará o Alviverde em caso de vitória, sabe, há mais tempo, que a sua pretensão real é se classificar --preferencialmente direto à fase de grupos-- à próxima Libertadores e que o título, mesmo quando a equipe liderou a competição, nunca foi algo palpável dada à abissal diferença orçamentária e, pois, de qualidade de seu elenco em relação ao Rubro-Negro e ao Palestra.
Até por isso, a pressão, sem dúvida, é muito maior do lado verde, que investiu muito para levantar títulos, no plural, e agora tem no Brasileirão, que começa a escapar, a única chance de levantar um caneco na temporada após as eliminações precoces no Paulista, na Copa do Brasil e na Libertadores.
Após cinco vitórias consecutivas (contra adversários fracos, que brigam contra a degola) no início da era Mano Menezes, o Palmeiras tropeçou no Internacional, fora, no Atlético-MG (com ajuda do lixo do VAR e tudo), em casa, e um novo insucesso hoje, na Vila Belmiro, aumentará o tom da insatisfação da torcida que canta, vibra e corneta. E passará a impressão que as vitórias em série foram apenas uma fase, que a realidade, como era com o demitido Felipão, é a instabilidade.
Já o Santos é a surpresa positiva no topo da tabela, mas também é capaz de vexames ímpares, como o sofrido contra o próprio Palmeiras, no Pacaembu, quando caiu de quatro.
Que vença o melhor! O empate? É do Flamengo!
Franz Kafka: "Mesmo no caso de a esperança ser muito pequena, não tenho o direito de não usar as minhas possibilidades".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!