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Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! Marcelo Gallardo, meia clássico, que competia jogando muito mais do que batendo, mas jamais se acovardando, é a cara do River Plate. Era, como jogador, um dos grandes da história do clube, e é, ainda mais, como técnico! Certamente, já é o maior técnico do River de todos os tempos.
Atualmente, como está na moda separar resultado de desempenho, é fundamental o respeito à história. Vencendo, óbvio ululante, de preferência. O título da América do ano passado (o terceiro com Gallardo, o segundo como treinador, dos quatro do River) já é, e nunca será superado, a maior alegria dos Millonarios e, pois, a maior tristeza do Boca Juniors.
Mesmo assim, a equipe não sentou em berço esplêndido e, de novo diante do arqui-inimigo, deu aula de futebol, fez 2 a 0 e poderia ter sido muito mais. O Boca foi um sparring peso-pena diante de um peso-pesado. Isso porque o River não mudou a sua essência: lutou, sim, brigou pela bola, competiu contra o maior rival, mas competiu com técnica, jogando bola, atacando. Resumindo, atuando à River Plate.
E o Boca, que tem outra história, não jogou nada. Muito menos lutou e competiu à Boca! Parecia jogar um amistoso contra qualquer time, não uma revanche contra o maior inimigo.
Voltando à nossa realidade, assim como o River Plate, todos os clubes brasileiros, sem exceção, têm ídolos, história e uma alma. E todos eles também já perderam e ganharam atuando de forma diferente. Mas são exceções e não têm o mesmo valor, às respectivas torcidas, do que ganhar de forma fiel à história.
O Corinthians raçudo, a academia palmeirense, o DNA ofensivo santista, o campeoníssimo tricolor e o Grêmio copeiro têm marca. As diretorias e as comissões técnicas escolhidas para representarem essas camisas têm que saber e respeitar!
Voltaire: "Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir."
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!